7.1.10

Pouca-terra

Por João Paulo Guerra

Agora foi a linha férrea Miranda do Corvo – Coimbra: fechou ao fim de 103 anos de circulação.

DIR-SE-Á QUE É O PROGRESSO
e que o futuro avança assim, inexoravelmente, espezinhando razões históricas, civilizacionais, ambientais, da economia e do interesse locais. A questão é que o futuro, em Portugal, tem avançado às arrecuas. Desde os governos de Cavaco Silva, o encerramento de linhas e troços ferroviários passou a ser uma espécie de desígnio nacional. E, como está bem à vista, não foi por isso que Portugal avançou... a não ser rumo à desertificação. A desertificação do Interior-Norte é directamente proporcional ao desinvestimento em vias-férreas e comboios. (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Este tema dos "encerramentos" (de linhas da CP, de maternidades, de escolas, de hospitais, etc) tem sempre duas leituras:

Será que o país vai ficando mais deserto porque essas coisas fecham, ou será o oposto?

Possivelmente, trata-se de ambas as coisas, numa situação de círculo vicioso.

7 de janeiro de 2010 às 15:33  

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