O Vidro e a Areia
Por A. M. Galopim de Carvalho
NAQUELA MANHÃ, o Domingos, a Francisca e o Mateus, esquecendo o que a mãe sempre recomendava, levantaram-se da mesa do pequeno-almoço e não levaram, para a cozinha, os copos em que tinham bebido o leite. Correram para a rua, onde os esperava a carrinha que, todos os dias, os levava para a escola.
A mãe saíra logo a seguir, a correr, a caminho do emprego e, assim, os três copos ali ficaram esquecidos, com todo o tempo para fazerem o que os objectos costumam fazer sempre que não há ninguém por perto a observá-los, isto é, conversarem uns com os outros. Foi então que o copo do Domingos, maior e mais experiente do que os outros, começou por lhes perguntar:
NAQUELA MANHÃ, o Domingos, a Francisca e o Mateus, esquecendo o que a mãe sempre recomendava, levantaram-se da mesa do pequeno-almoço e não levaram, para a cozinha, os copos em que tinham bebido o leite. Correram para a rua, onde os esperava a carrinha que, todos os dias, os levava para a escola.
A mãe saíra logo a seguir, a correr, a caminho do emprego e, assim, os três copos ali ficaram esquecidos, com todo o tempo para fazerem o que os objectos costumam fazer sempre que não há ninguém por perto a observá-los, isto é, conversarem uns com os outros. Foi então que o copo do Domingos, maior e mais experiente do que os outros, começou por lhes perguntar:
- Vocês, por acaso, sabem como apareceram aqui? (...)
Texto integral [aqui]Etiquetas: GC
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