19.2.10

Há algo de estranho nestas imagens publicadas no «i» de anteontem.
O que é?

12 Comments:

Blogger Mg said...

A publicidade na manga da camisola não deveria ficar, também ela, invertida?

19 de fevereiro de 2010 às 14:26  
Blogger Mg said...

Ou será que é da "nova" alta-definição, ou da cerveja?? (se bem que bebi vinho ao almoço...)

19 de fevereiro de 2010 às 14:27  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

De facto, a imagem da direita foi obtida por "espelho" da da esquerda.
No entanto, como isso fazia com que a publicidade ficasse invertida, o "artista" corrigiu essa parte.

Não tem qualquer importância - apenas nos faz matutar...

19 de fevereiro de 2010 às 14:32  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em tempos, denunciou-se aqui um caso - esse, sim - grave:

Um jornal fez uma fotomontagem metendo fotografias de "populares" (a manifestarem-se à porta de um tribunal) num local onde eles não estavam!

A "coisa" era denunciada por um deslize no próprio jornal pois, noutra página, aparecia a imagem correcta!

Confrontado com isso, o director disse que essas manipulações eram habituais!

19 de fevereiro de 2010 às 14:39  
Blogger Mg said...

Dessa história não me recordo.
Curiosa, a Comunicação Social...

19 de fevereiro de 2010 às 14:47  
Blogger Carlos Antunes said...

E eu a pensar que o que era estranho era aquela bocarra!
:)

Agora a sério, essa história dos populares que lá não estavam é muito interessante.
Se houver um link onde possamos melhor desvendar a situação, era interessante.

19 de fevereiro de 2010 às 14:55  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

A fotomontagem do DESTAK (que manipulou uma foto da Lusa) foi denunciada no 'Sorumbático' em Março de 2007 - Ver [aqui].

Foi depois referida no ABRUPTO e no Público. Em 'resposta', o director do DESTAK, em Editorial, argumentou que o Público escrevia isso porque as tiragens estavam a cair!

19 de fevereiro de 2010 às 15:38  
Blogger SLGS said...

Essa foto foi objecto de uma "inversão horizontal" através de um programa de fotoshop. Basta um "clik".
Aparece aqui descontextualizada (não conheço o contexto) mas não me parece que nela haja algum mal. Até admito ter sido um erro inadvertido durante a manipulação do programa. Também admito uma brincadeira ou um acrescente para qualquer efeito especial. Volto a referir, não conheço o contexto em que ela foi inserida.

19 de fevereiro de 2010 às 16:16  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

SLGS,

Fazendo o "clik" fica como se vê [aqui].

O problema são os 2 anúncios (do MEO e da Liga Sagres) que têm de ser, depois, novamente invertidos.
__

Não há nenhum "contexto" especial. O jornal publicou as 2 imagens, ao lado uma da outra (como aqui se vê), com uma legenda:
«Quando se abre a boca, ou entra mosca ou sai asneira». Ou um grito. De revolta».
E depois:
«O monstro verde regressa em tons de cinzento» (daí, as imagens estarem nesses tons).

19 de fevereiro de 2010 às 16:31  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Claro que, neste caso, não há qualquer problema.

É apenas um pretexto para, quem quiser, matutar no à-vontade com que se manipulam fotos em órgãos de informação.

19 de fevereiro de 2010 às 16:34  
Blogger SLGS said...

Só para agradecer a CMR, a explicação, não só técnica como circunstanciada.Dizer também que concordo com a preocupação que resulta da facilidade de manipulação fotográfica que pode levar aos mais dispares aproveitamentos. Obrigado

20 de fevereiro de 2010 às 15:53  
Blogger Rantanplan said...

não concordo com a ligeireza com que se julga esta manipulação em particular. A fotografia nunca deveria sequer ser invertida, quanto mais ainda o "arranjo" da publicidade.Se as agências têm regras muito restritas para o tratamento que os fotógrafos dão às suas fotos, não é certamente para depois vir a paginação fazer o que quer com elas. Porque esta inversão não é um erro, é propositada, faz-se em TODOS os órgãos de informação com a maior das ligeirezas.
O problema depois será, como sempre, definir onde está o limite das alterações possíveis. O correcto é PROIBIR estas inversões. Nem tem discussão, lamento. Por muito que custe a directores de arte e de fecho.

24 de fevereiro de 2010 às 14:22  

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