21.3.10

Luz - Douro, Vindima

Fotografias de António Barreto- APPh

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Este homem, a lavar as pernas, acaba de sair de um lagar, onde esteve a pisar uvas. (1979)

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3 Comments:

Blogger GMaciel said...

Tenho acompanhado esta coleccção de fotografias dedicada às vindimas.

Quando o meu filhote tinha oito anos, levámo-lo por quatro dias a Trás-os-montes, mais propriamente a Valpaços, terra de um tio do meu marido, para ver as vindimas. Escusado será dizer que o puto adorou andar metido no meio das vinhas - cepas antiquíssimas e de plantio "desorganizado"- de alicate nas mãos a cortar cachos e a colocá-los nos cestos da sua altura.

Depois, mais tarde, o pisar de uvas foi uma festa. Tenho as filmagens inocentes e ainda hoje o puto fala dessa experiência.

21 de março de 2010 às 12:27  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Ver, também, no blogue do autor:

http://o-jacaranda.blogspot.com/

21 de março de 2010 às 12:48  
Blogger Bartolomeu said...

Nutro grande admiração pelo autor. Os escritos e o sentido social sempre neles presente, a atitude, etc. , fazem-me pensar: é de gajos assim que o pais tem falta!
Então depois do discurso proferido nas cerimónias comemorativas do 10 de Junho em Santarem, onde me achei presente e que bebi como náufrago do deserto bebe o último gole de água no cantil, a minha opinião reforçou-se.
Confesso: estou mortinho por ouvir o próximo discurso em Faro. E ver a cara daqueles anormais enfatuados cheios de salamaleques e de tiques do politicamente correcto a fingir que não sentiram a ferroada.
Quanto à foto... estou a escrever este comentário e simultâneamente a tentar recordar-me do título de um livro e do nome do seu autor, que li já ha um porradão de anos e que retratava as gentes do Douro os de terra que joeiravam de ferro na mão furando o xisto para plantar a vinha e, aqueles que no rio arriscavam a vida, para transportar as pipas até ao Porto.
Mesta p.... desta memória trai-me a todo o instante, de todo modo, lembro-me difusamente de uma frase desse livro, relativa a um daqueles trabalhadores "abençoada mãe que tal filho pariu". Se assim não fôr, ha-de ser algo muito próximo.

21 de março de 2010 às 14:45  

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