20.3.10
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19 Comments:
Repare-se, na de cima, que o ecoponto amarelo está a transbordar.
E repare-se, também, no carro que impede o acesso a uma eventual camioneta de recolha.
Já assisti, e por mais de uma vez, a cenas em que essas camionetas não conseguem aceder aos ecopontos e vão-se embora.
Devia entrar, aí, a P. Municipal, sem contemplações.
Será que os voluntários, vão ver o seu esforço compensado com a reducção da taxa para saneamento???
Será que o Sindicato dos Apanhadores de Lixo da Cidade de Lisboa, não irá processar os voluntários e exigir uma indeminização pelo prejuízo que poderá tal voluntariado causar aos profissionais?
... acresce que, em muitos casos, uma boa parte do lixo tem a sua origem perfeitamente identificável - nomeadamente no caso de embalagens vazias, com o nome das lojas bem visível (caixotes de lojas de fruta, talhos, sapatarias...).
Aquele lavatório... e aquela sanita, reflectem o espírito esbanjador do Lisboeta, enquanto existe ainda tanta gente no interior recôndito do país que não tem outra solução para se "aliviar", que escolher um local menos frequentado... num pinhal e... agachar-se!
Pois!
:(
Conhecem aquelas nesgas de terra que enquadram as àrvores ao longo das avenidas e ruas? Eu já vi uma senhora muito "fina" aproximar-se duma delas e, depois de olhar à volta, depositar um saco de lixo na dita terra, escapulindo-se, depois, muito ligeira e com pose de "madame".
Nem imaginam como este tipo de coisas me irrita!
=_=
Já agora, o meu prédio tem uma frente calcetada espectacular - e rara numa cidade - bordejada por canteiros em altura relvados e com imensas árvores, livre de trânsito e ideal para os putos andarem de bicicleta, correrem ou simplesmente jogarem a qualquer coisa. A erva cresce, os cães empestam-na e quem é que, muitas vezes, limpa? Exacto, eu e meia dúzia de moradores.
Acresce a isto o facto de alguns outros moradores fazerem do largo estacionamento privado. Liga-se para a PSP que diz nada poder fazer porque é "privado", confronta-se a mesma com os sinais de trânsito à entrada - que proibem a circulação de carros no interior do largo com a excepção de cargas e descargas ou veículos de emergência - e eles ficam na mesma.
É de perder a cabeça, garanto.
Tratava-se de uma senhora com um forte sentido ecológico... devolvia à terra, aquilo que da terra havia sido extraído... uma verdadeira madame!
Antes de perderem a cabeça (a vossa), que tal racharem a cabeça a essa gente?
Conheço uns tacos de baseball mêmo do good para esse fim...
:D
Simplesmente ve-go-nho-so!
Gmaciel, e você não disse nada a essa senhora?! Eu passaria por ela e olhar-lhe-ia com um olhar tão reprovador que de certeza ela voltava atrás!!!!! Há relativamente pouco tempo (um mês e tal), à hora de ponta, estava a conduzir numa rua larga (bastante espaço entre carros) e muito, muito limpa. À minha frente encontrava-se um carro com um casal de indianos (fiz questão de verificar). De repente ouve-se um ruído de lata a bater no chão! A passageira tinha acabado de atirar pela janela uma lata de coca-cola ou outro refrigente qualquer. As buzinadelas que se ouviram de imediato foram quase ensurdecedoras. Parece que estávamos (eu incluida : ) ) programados para buzinar no mesmo segundo.
Catarina, ser-me-ia impossível dizer ou fazer o que quer que fosse, e passo a explicar.
Sou fumadora inveterada, mas desde que o meu filhote nasceu que me habituei a fumar onde menos o prejudico, que é na janela da cozinha. Ora, estava eu muito bem a fumar o meu cigarrito e, zás, vejo a dita cuja nos propósitos que já relatei. Por isso ela olhou à volta e não deu por mim. Estava à altura de um terceiro andar, numa janela. :)
Pena tive eu de não estar munida da câmara fotográfica, mas ninguém adivinha quando terá oportunidade de fazer um "apanhado".
Mas já com uma outra madame, orgulhosa dona de um lindíssimo mas mal educado Samoiedo, lhe chamei de porca para baixo quando se afastou com o cão sem apanhar a porcaria que ele tinha deixado para trás - no largo que acima falei e que muitas vezes limpo. Resultado, a menina passou a andar de saquito amarrado na trela e lá faz o pungente gesto de apanhar o que é de seu responsabilidade.
Calada, eu? Nem com o papa e o diabo aos pulos à minha frente!
:)
Estas acções voluntárias têm, além de uma função pedagógica, a vantagem de confrontarem muita gente com as suas responsabilidades.
Refiro-mo, como sempre, ao binómio "quem faz" e "quem deixa fazer" - condições que têm de andar a par quando há infracções.
E daí as perguntas:
Qual a qualidade do serviço das entidades encarregadas da limpeza, por esse país fora?
São melhores as empresas públicas (como a da C.M.Lisboa) ou as privadas (como a Multiserviços, de Lagos?)
Quantas pessoas foram multadas (ou, pelo menos, interpeladas) por deixarem lixo como as imagens mostram?
Quantos carros (como o da foto de cima) foram multados por impedirem o trabalho das camionetas de recolha?
Etc
Boa, Gmaciel. Ainda estou a rir com a última frase do texto! : ) )
Não tenho conhecimento de como os serviços privados de limpeza funcionam, ou se funcionam melhor do que os públicos, pelo que não poderei responder a essa questão. Já quanto a quem faz ou deveria fazer o quê...
Um exemplo: antes da implementação do eléctrico chamado metro, havia por aqui um terreno baldio propício a que algumas alimárias depositassem os vulgares monos. Depois de os ver acumular, o pessoal lembrou-se de entupir a Câmara com reclamações sobre o depósito de lixo à luz do sol e ao luar. A Câmara lá veio limpar. Encheu duas carrinhas de caixa aberta e a coisa ficou por ali durante algumas semanas... até recomeçar o entulho, e nós, munícipes, recomeçarmos o ciclo, reclamação/acção.
A Câmara já tem serviço de recolha de monos, basta contactar e pedir a sua recolha. Eu já a usei e funcionou muito bem, o problema é que a maioria das gentes se está nas tintas e continua a depositá-los (aos monos) junto aos contentores do lixo sem informar a câmara
Outro exemplo: há alguns anos e depois de me fartar de limpar o que não é da minha responsabilidade, coisa que continuo a fazer, telefonei para os serviços de Urbanismo da Câmara para solicitar um fiscal a fim de multar - em conformidade com os estatutos camarários - os prevaricadores donos de cães. Resposta do outro lado: fazer a reclamação por escrito com a morada correcta e a hora em que os ditos cães passeavam pelo espaço.
:(
Eu, com o feitiozinho de m*** que tenho, perguntei porque raio deveria solicitar por escrito a fiscalização de um fiscal? Para que raio havia fiscais se precisavam que se lhes assobiasse para beberem água? Para que raio pagava eu, com os meus impostos, o salário a alguém que, em vez de fazer o trabalho que lhe competia, "fiscalizava" muito confortavelmente no seu gabinete?
Escusado será dizer que a "piquena" me disse estar coberta de razão mas que, infelizmente, era assim que as coisas funcionavam. Escrevi, de facto, para a Câmara, mas até hoje não vi fiscal algum ou, sequer, resposta à minha carta.
:(
Continuando na linha dos "raios", um raio os parta!
Sugiro-lhe VIVAMENTE que veja e acompanhe o que se refere em:
http://sorumbatico.blogspot.com/2010/03/anuncio-saido-no-publico-de-ontem.html
Muito bem, Gmaciel. Assim é que se escreve! E uma notazinha para um jornal comunitário? Não daria resultado?
Catarina, agora largo uma "bomba": os jornais comunitários estão "à ordem" da CDU através da adjudicação da publicidade camarária. Tentar fazer publicar uma carta aberta ou um qualquer artigo de opinião contra a dita cuja, é obra. Ou se é de um partido, ou nada feito.
Sei porque o tentei!
:(
Isso soa-me a “ditadura” disfarçada! : )
Pode bem dizê-lo. E nem imagina as estórias que poderia aqui contar que comprovam a noção de "democracia" desta CDU.
O problema é que todos refilam, mas quando chega à altura de votar e mudar qualquer coisa... fica toda a gente em casa.
Este povo é exasperante!
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