25.3.10

Os mandantes do crime rodoviário

Por Manuel João Ramos
NO DIA 15 DE NOVEMBRO do ano passado, o ministro da administração interna, Rui Pereira, explicava uma auto-proclamada redução do número de mortos nas estradas portuguesas afirmando que se tratava não apenas de um triunfo da acção governativa mas também de “uma vitória civilizacional do povo português”.

Uma semana depois, entrava e saía do hospital de São José, em Lisboa, em silêncio comprometido. O “seu” secretário geral da administração interna, o Magistrado Mário Mendes, encontrava-se em coma na unidade de cuidados intensivos, com a cara desfeita contra o vidro frontal do seu Audi, em resultado de uma muito noticiada colisão contra o BMW do presidente da Assembleia da República, quando acelerava a mais de 130 km/h pela Av. da Liberdade em hora de ponta. (...)

Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Luís Bonito said...

A desculpa é sempre que estavam em serviço.
O homem do camião da fruta mal estacionado também costuma dizer às autoridades que está a trabalhar...
No ano passado escrevi um postal no meu blogue sobre um caso na Alemanha em que o ministro dos transportes do estado da Renânia do Norte-Vestfália foi apanhado a 109 km/h numa localidade.
Ficou logo sem a carta e teve "direito" à multa respectiva.
Depois não actualizei o postal, mas o senhor ministro acabou mesmo por demitir-se.
O postal pode see lido aqui:
http://postaisalemanha.blogspot.com/2009/02/doa-quem-doer.html

É preciso dar o exemplo.
Parece que não tem nada a ver com este assunto, mas reparei por acaso que na Alemanha nos semáforos mais modernos nas passadeiras dos peões aparecem avisos luminosos a dizer para os adultos darem o exemplo às crianças...

25 de março de 2010 às 15:16  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Já agora, uma curiosidade:

Houve, de facto, uma redução da sinistralidade, o que em boa parte se deveu ao preço dos combustíveis:

Não só o tráfego diminuiu, como as velocidades de circulação também.
Assim, diminuíram as colisões e as energias nelas envolvidas.

25 de março de 2010 às 17:13  

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