Aprender a copiar
Por Nuno Crato
A REVISTA Science desta semana publica um artigo sobre as estratégias de imitação. O tema é surpreendente, pois estamos habituados a pensar nos seres humanos como imaginativos, criadores e pouco propensos à cópia. Ouvimos dizer que o ensino não deve incentivar a recepção acrítica de informação e que os alunos devem, pelo contrário, ser criadores e “desenvolver competências” de “aprender a aprender”. Quem esteja habituado a estas ideias românticas ficará certamente surpreendido com os resultados da moderna psicologia cognitiva e com o que se tem descoberto sobre o comportamento humano e animal e a cooperação nas sociedades.
Já temos discutido o problema nesta coluna. (...)
A REVISTA Science desta semana publica um artigo sobre as estratégias de imitação. O tema é surpreendente, pois estamos habituados a pensar nos seres humanos como imaginativos, criadores e pouco propensos à cópia. Ouvimos dizer que o ensino não deve incentivar a recepção acrítica de informação e que os alunos devem, pelo contrário, ser criadores e “desenvolver competências” de “aprender a aprender”. Quem esteja habituado a estas ideias românticas ficará certamente surpreendido com os resultados da moderna psicologia cognitiva e com o que se tem descoberto sobre o comportamento humano e animal e a cooperação nas sociedades.
Já temos discutido o problema nesta coluna. (...)
Texto integral [aqui]
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2 Comments:
"Seres humanos como imaginativos, criadores e pouco propensos à cópia" ahahaha boa piada; também os meios académicos portugueses seguem a mesma linha dos seus colegas políticos: paraninfam a banalidade da ideia feita.
Não estará esta teoria relacionada com a replicação dos memes?
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