3.4.10

NO DOMINGO passado, António Barreto publicou, [aqui] e no seu blogue, uma fotografia de umas escadinhas de Lisboa, tirada em 1981. Não sabemos como estarão agora; mas esperemos que não tenham sido sujeitas ao vexame dos graffiti, como sucede com esta (na Travessa do Fala-Só) e com muitas outras...
NOTA: Mais fotos desta travessa podem ser vistas [aqui].

7 Comments:

Blogger Luís Bonito said...

O que me choca é saber que há pessoal que pensa que os turistas acham isto muito típico.

3 de abril de 2010 às 12:55  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Mas repare-se nas fotos a que se acede com o 'link', em NOTA:

Em duas delas, vêem-se casas extremamente estimadas, mesmo ali ao lado.

3 de abril de 2010 às 13:26  
Blogger Bartolomeu said...

Compreende-se também o que a democracia permitiu que fosse feito a, como este, muitos outros locais da cidade.
Edifícios, estátuas, monumentos, etc. foram descaracterizados, vandalizados, utilizados abusivamente, a coberto de uma ideia, de uma permissa que não figura em nenhum código de leis, mas que todos conhecem como democracia, assim como à sua filha, liberdade de expressão.

3 de abril de 2010 às 13:32  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Nestes casos, os moradores têm um papel fundamental na preservação dos seus espaços.

Recentemente, em Lagos, foram os donos das casas e das lojas atingidas que apanharam os grafiteiros em flagrante e os entregaram à polícia.
Fizeram queixa dos garotos, e exigiram indemnizações.

Claro que o mais certo é que não tenham sido condenados, mas eu sei que, na altura, essa actividade diminuiu bastante, até porque essas histórias passam de boca em boca.

3 de abril de 2010 às 13:37  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Ó escadinhas que bom mictório davam, espero que ainda cumpram essa nobre tradição.

Boa Páscoa

3 de abril de 2010 às 13:45  
Blogger Ana C said...

CMR :" moradores têm um papel fundamental na preservação"


Concordo.

É o espírito fatalista, preguiçoso e cobardola dos portugueses que permite grande parte dos abusos.

Para a maior parte das pessoas, o problema tem sempre de ser reolvido por outros - uma certa mentalidade de servo da gleba que nunca deixámos.

Mesmo quando cheira horrivelmente a xi-xi ebaixo da nossa janela como diz o Táxi Pluvioso

3 de abril de 2010 às 22:35  
Blogger Catarina said...

Se isso acontecesse debaixo da minha janela, alguém iria, mais tarde ou mais cedo, “apanhar” com um balde de água geladíssima em cima! : ) E eu sou uma pessoa muito tolerante ... mas a falta de civismo altera sobremaneira esta minha característica!

4 de abril de 2010 às 14:25  

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