3.4.10

O Papa em cuecas?

Por Antunes Ferreira

O DOGMA DA INFALIBILIDADE papal está pela hora da morte. Já ultrapassou o coma e o desenlace fatal aproxima-se. As controvérsias sobre essa impossibilidade do Papa se enganar já vêm de longe, como se sabe. Mas, nestes momentos que vivemos, o tema agravou-se de tal maneira que faz pasmar multidões.
A teologia católica afirma que o Papa, quando delibera e define ou clarifica solenemente algo em matéria de fé ou moral (os costumes),
ex cathedra está sempre correcto. Isto porque afirma que ele goza de assistência sobrenatural do Espírito Santo, que o preserva de todo o erro. (...)
Texto integral [aqui]

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6 Comments:

Blogger Táxi Pluvioso said...

Claro que está correcto. Mas uma boa indemnização atiça os cristãos, quem me dera ter uma...

3 de abril de 2010 às 13:46  
Blogger Bartolomeu said...

A onclusão ao texto, apresenta-se pragmática. Com efeito, a igreja católica detem no mundo, um enorme poder, não será fácil destrui-lo.
Mas como vi e ouvi ontem na TV Frei Bento referir, basta que se entenda algo simplicíssimo, cada padre que demonstre sinais que conduzam à percepção de um carácter pedófilo, deverão ser imediatamente afastado do convívio com crianças. Ponham-no a confortar idosos, a dizer missa em abrigos para necessitados, etc. Tudo, menos o contacto com crianças.
A igreja católica diferencia-se da igreja cristã, pela obediência à autoridade papal. Mas, esta igreja é a verdadeira herdeira do testemunho Cristão. Daí, cabe-lhe a responsabilidade de dar continuidade aos princípios e ao apostulado de Jesus.
O dogma do Espírito Santo, entra a meu ver, muito no campo do metafísico, na medida em que não terá o seu alimento exclusivamente naquilo que não é entendível pelo comum mortal, mas sim na espiritualidade de todos os que formam a assembleia do concílio. E a esses, provávelmente, será colocada uma equação composta por imensas incógnitas, provávelmente impossíveis de conciliar com os dados...

3 de abril de 2010 às 13:51  
Blogger GMaciel said...

"Botei faladura" no estaminé, porque é tanto o asco que tive de vomitar. Aqui só me resta dizer que... isso mesmo; é muito o asco!

3 de abril de 2010 às 22:24  
Blogger Ana C said...

Para os muçulmanos Maomé e, depois os cafifas, também eram infalíveis.

A vantagem de vivermos no Séc. XXI num país democrático é que cada um acredita naquilo que quer.

É certo que mandar os miúdos à catequese acaba por os formatar de certa forma: mas depois têm bastante tempo para pensar e optar. e sempre resta a parte histórca e de cultura geral

Dúvido que continuem muito tempo a acreditar numa doutrina tão rígida e pouco adaptada aos nossas tempos como a igreja católica

4 de abril de 2010 às 00:40  
Blogger Mentiroso said...

Tudo muito certo excepto num ponto. Ao ler entende-se que os crimes enunciados se passaram há alguns anos, pelo que se compreende que o actual papa ainda não o era. Ora, como o dito dogma da infalibilidade papal não é extensível a qualquer outro dignitário da igreja e isso só em condições definidas, embora o papa tenha muitas outras causas para o afligir, inclusivamente a da sua provável culpabilidade enquanto cardeal, não se vê por que razão esta possa pôr em causa a dita infalibilidade, quer se creia nela ou não.
A Ana C parece não gostar de rigidez, talvez lhe prefira a bandalheira. Escrever «Dúvido» é um género de erro que não pode ser uma gralha ou falta de atenção, nem fácil de explicar.

4 de abril de 2010 às 02:56  
Blogger Artur Bernardo Carvalho said...

Estou de acordo, a análise está correcta e ao Papa só resta ir ao Banco (qualquer, porque o Ambrosiano já foi) levantar pasta para pagar a quem quiser e, principalmente, aos que quiserem receber para abrandarem.

E ainda por cima veio o tal Cantalamissa ou Cantalamesa ou Cantalamessa dizer o que disse sobre a semelhança entre os ataques ao Papa e o antinazismo. Uma bosta! E o senhor é o autor dos discursos do Patrão. Desavergonhados!

O Papa e a Igreja católica vão de mal a pior!

4 de abril de 2010 às 18:06  

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