22.5.10

Os ungidos

Por João Duque

ESTAVAM OS FILHOS de Israel em fuga do Egipto acampados diante do mar, quando, «ao levantarem os olhos, viram os egípcios que vinham no seu encalço. Foram tomados de espanto e, clamando em alta voz, disseram a Moisés:
"Não havia, porventura, túmulos no Egipto, para que nos conduzisses a morrer no deserto?'
Moisés respondeu ao povo: 'Não temais! Tende ânimo, e vereis a libertação que o Senhor vai operar hoje em vosso favor'.
Moisés estendeu a mão sobre o mar. O Senhor fê-lo recuar com um vento impetuoso vindo do Oriente, que soprou toda a noite. E pôs o mar a seco. As águas dividiram-se e os israelitas desceram a pé enxuto no meio do mar, enquanto as águas formavam uma muralha à direita e à esquerda». (...)


Texto integral [aqui]

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2 Comments:

Blogger Bartolomeu said...

Gostei, gostei imenso da metáfora de que João Duque se serve, para equivaler a capacidade visionista e lideradora dos actuais gestores... a Moisés.
Esqueceu-se o postador de um pequeno pormenor... é que Moisés, era "tu-cá, tu-lá" com o Homem. Essa intimidade e as longas conversas que travaram juntos, permitia-lhe, não errar nas decisões.
Assim, tambem eu, ora...!!!
;)

23 de maio de 2010 às 10:32  
Blogger GMaciel said...

Concordo, um bom líder/gestor merece o seu peso em remuneração. Mas estaremos, eu e o caro João Duque, a falar da mesma coisa?

É que, depois do texto sobre o Mexia, fico a pensar se isto não será uma espécie de lavagem cerebral - com todo o respeito que lhe tenho.

Os exemplos que temos por cá, incluindo esse senhor Mexia, são paradigmáticos do erro de assumpção de que todos os gestores são bons gestores pois se foram "eleitos" só assim pode ser. Senão vejamos: entre os que temos em empresas que dão prejuízo atrás de prejuízo e os que obtém lucros formidáveis em empresas de monopólio, será correcto assumir que são todos bons gestores?

Dou-lhe um exemplo do que conheço dos nossos gestores.

O meu marido fez Gestão e Organização de Empresas em Inglaterra, depois e já cá quis fazer aquilo que se chama de "refresher courses" em Gestão Financeira. Ele nunca gostou de títulos e apresenta-se sempre com o seu nome, por isso o impressionou tantos "doutores e engenheiros" de crista levantada. (compreende-se ele está habituado a lidar com ingleses).

A certa altura falou-se na motivação dos recursos humanos e na gestão da mudança, ou como lidar com as "driving" e "restraining forces". O meu marido dissertou sobre o que conhecia da matéria e a reacção dos senhores "doutores" foi de demonstrar a impossibilidade de praticar aquelas teorias porque eram baseadas em psicologia e "isso" não era uma ciência exacta.

Foi então que o meu marido apresentou exemplos da sua empresa, inglesa pois então. O que foi que aconteceu? O assunto morreu ali.

Mas isto digo eu, que sou ignorante e fiquei pelo secundário.

23 de maio de 2010 às 17:54  

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