A Penicilina
Por João Duque
CERTO DIA, ainda criança, estava eu a arder em febre quando se chamou o médico de família. "- Abre a boca e diz ah!" "- Aaaah!", respondi, arreganhando o mais que podia os maxilares. O diagnóstico do dr. Armando Abrantes veio imediato: "- Anginas!"
O enfermeiro foi chamado e começaram as primeiras injecções de um compósito à base de penicilina. Às páginas tantas, comecei a tossir, com as faces mais rubras do que quando ardia em febre. A reacção ao tratamento veio de seguida. Tossi durante 24 horas e quase me passei para o inimigo.
As receitas médicas servem para curar e não para matar. Em economia pretende-se o mesmo efeito. (...)
CERTO DIA, ainda criança, estava eu a arder em febre quando se chamou o médico de família. "- Abre a boca e diz ah!" "- Aaaah!", respondi, arreganhando o mais que podia os maxilares. O diagnóstico do dr. Armando Abrantes veio imediato: "- Anginas!"
O enfermeiro foi chamado e começaram as primeiras injecções de um compósito à base de penicilina. Às páginas tantas, comecei a tossir, com as faces mais rubras do que quando ardia em febre. A reacção ao tratamento veio de seguida. Tossi durante 24 horas e quase me passei para o inimigo.
As receitas médicas servem para curar e não para matar. Em economia pretende-se o mesmo efeito. (...)
Texto integral [aqui]
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1 Comments:
Nada percebo de economia - a não ser a caseira que me daria água pelas barbas se as tivesse - mas diz-me o bom senso e a experiência que NÃO POSSO gastar mais do que tenho disponível. Assim, e para não meter os pés pelas mãos, devo ter a exacta noção das prioridades, ou seja, primeiro devo satisfazer as necessidades e obrigações ou compromissos assumidos, e só depois e se sobrar algum, fazer os floreados.
Prosaicamente e resumindo: não posso qurer comprar um fogão hi-tech se depois não me sobra dinheiro para comprar a comida para nele poder cozinhar.
Mais teoria, menos teoria, penso que isto se aplica ao país, não?
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