Não sei se Manuel Alegre dá importância aos números das sondagens. Se sim, já deve ter notado que está com vinte qualquer coisa por cento, de intenção de votos para a sua eleição a Presidente da República, contra sessenta e não sei quantos do (candidato) Cavaco Silva. Não tenho a menor dúvida acerca da inteligência e da experiência política do candidato. Por isso, imagino que Manuel Alegre já tenha retirado alguma conclusão acerca desta percentagem publicamente conhecida. «Alegre reafirmou ser contra a proposta de revisão constitucional avançada pelo PSD (embora não a tenha referido explicitamente)» É importante que haja diálogo. -É sim senhor! E, diálogo político. -É fundamental! Mas acima de tudo, que seja um diálogo claro, um diálogo sem pressupostos, sem subentendidos, um diálogo inequívoco, sem “armadilhas” pelo meio, um diálogo em que o Presidente da República ocupe o lugar que lhe compete, e em que não admita ultrapassagens. O regime é de semipresidencialismo, mas o Presidente é o garante de tudo o que constitui a democracia, está acima de todas as forças políticas e partidárias, separado de credos religiosos, de maiorias e minorias étnicas. O Presidente não governa, mas garante que o governo governe bem e, democraticamente, observando o rigoroso cumprimento da legislação e do articulado da Constituição da República. O povo português espera votar num candidato que se apresente imbuído do espírito de justiça e verticalidade. Exige o povo beirão de onde Manuel Alegre é originário, que o tipo escorreito, é aquele que “fala claro e mija direito”!
Todos os candidatos devem (deverão vir a) ter um site de candidatura com um contacto, ou, no caso de serem candidatos apoiados por um determinado partido, esse partido tem um contacto que facilmente se encontra.
É uma questão de enviar um mail, colocando o desafio.
Por mim, repito, a todos, a(s) pergunta(s) que fiz a Manuel Alegre.
Ainda bem que os jornais estão atentos. Apesar de as respostas de Manuel Alegre (ou que alguém deu por ele) serem bastante insossas. Assim não vai lá das canetas. Por não merecer. Por outro lado, talvez fiquemos a ganhar, porque um Presidente não tem tempo para fazer versos. E depois, o desempenho do cargo, parece, pelo menos a mim, não depender de quem o ocupa, pelo menos em matéria de benefício para o país. Agora, para os próprios, sobretudo se não são extraordináriamente dotados para mais nada, talvez compense...
Oh José Batista, tenho de contestar o que escreve, desculpe lá, mas em minha opinião não está "a ver bem o filme" quando a firma que um presidente não dispõe de tempo para escrever poesia. Depende do presidente... Se for um igual ao actual, que a qualquer questão que lhe é colocada, responde invariávelmente «o presidente não diz - o presidente não comenta - o presidente não isto - o presidente não aquilo» então tem tempo de sobra para escrever poesia e até para descascar pinhões, com um martelinho de pena, para saírem inteirinhos...
Realmente, Bartolomeu. A sua é outra maneira de ver. Que, por corresponder à realidade, tem toda a força da razão. Assim mesmo, todos vemos que Cavaco Silva não tem "escrito" propriamente uma epopeia. Com cantos ou sem cantos, que é matéria capaz de o atrapalhar... Também não sabemos se se tem dedicado aos pinhões... Por isso, cá continuo a pensar que as duas funções não combinam...
8 Comments:
Não sei se Manuel Alegre dá importância aos números das sondagens. Se sim, já deve ter notado que está com vinte qualquer coisa por cento, de intenção de votos para a sua eleição a Presidente da República, contra sessenta e não sei quantos do (candidato) Cavaco Silva.
Não tenho a menor dúvida acerca da inteligência e da experiência política do candidato. Por isso, imagino que Manuel Alegre já tenha retirado alguma conclusão acerca desta percentagem publicamente conhecida.
«Alegre reafirmou ser contra a proposta de revisão constitucional avançada pelo PSD (embora não a tenha referido explicitamente)»
É importante que haja diálogo. -É sim senhor! E, diálogo político. -É fundamental!
Mas acima de tudo, que seja um diálogo claro, um diálogo sem pressupostos, sem subentendidos, um diálogo inequívoco, sem “armadilhas” pelo meio, um diálogo em que o Presidente da República ocupe o lugar que lhe compete, e em que não admita ultrapassagens.
O regime é de semipresidencialismo, mas o Presidente é o garante de tudo o que constitui a democracia, está acima de todas as forças políticas e partidárias, separado de credos religiosos, de maiorias e minorias étnicas. O Presidente não governa, mas garante que o governo governe bem e, democraticamente, observando o rigoroso cumprimento da legislação e do articulado da Constituição da República.
O povo português espera votar num candidato que se apresente imbuído do espírito de justiça e verticalidade.
Exige o povo beirão de onde Manuel Alegre é originário, que o tipo escorreito, é aquele que “fala claro e mija direito”!
Todos os candidatos devem (deverão vir a) ter um site de candidatura com um contacto, ou, no caso de serem candidatos apoiados por um determinado partido, esse partido tem um contacto que facilmente se encontra.
É uma questão de enviar um mail, colocando o desafio.
Por mim, repito, a todos, a(s) pergunta(s) que fiz a Manuel Alegre.
Sorumbático, sempre à frente dos acontecimentos.
Toma lá, Zedezede!!!
;)
ahahahaha!
Olá, boa tarde a todos.
Ainda bem que os jornais estão atentos. Apesar de as respostas de Manuel Alegre (ou que alguém deu por ele) serem bastante insossas.
Assim não vai lá das canetas. Por não merecer. Por outro lado, talvez fiquemos a ganhar, porque um Presidente não tem tempo para fazer versos. E depois, o desempenho do cargo, parece, pelo menos a mim, não depender de quem o ocupa, pelo menos em matéria de benefício para o país. Agora, para os próprios, sobretudo se não são extraordináriamente dotados para mais nada, talvez compense...
Oh José Batista, tenho de contestar o que escreve, desculpe lá, mas em minha opinião não está "a ver bem o filme" quando a firma que um presidente não dispõe de tempo para escrever poesia.
Depende do presidente...
Se for um igual ao actual, que a qualquer questão que lhe é colocada, responde invariávelmente «o presidente não diz - o presidente não comenta - o presidente não isto - o presidente não aquilo» então tem tempo de sobra para escrever poesia e até para descascar pinhões, com um martelinho de pena, para saírem inteirinhos...
Realmente, Bartolomeu.
A sua é outra maneira de ver. Que, por corresponder à realidade, tem toda a força da razão.
Assim mesmo, todos vemos que Cavaco Silva não tem "escrito" propriamente uma epopeia. Com cantos ou sem cantos, que é matéria capaz de o atrapalhar... Também não sabemos se se tem dedicado aos pinhões...
Por isso, cá continuo a pensar que as duas funções não combinam...
Até o Tom Cruise diz que pratica. Olhando-se nos olhos o feliz casal fala, fala, fala...
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