19.8.10

Os rapazinhos andróginos

Por Maria Filomena Mónica

O MUNDO está a ficar bissexual. Se não acreditam, peguem na última GQ e olhem o anúncio da Calvin Klein, com aquele rapazinho de cabelo grisalho-platinado ou o da Daniele Alessandrini, no qual são fotografados jovens do sexo masculino: concentrem-se no rapaz loiro, de cabelo aparado como se fosse uma menina, e notem a maneira como se apresenta. Estas coisas não acontecem por acaso.

A valorização da juventude é antiga. Quando as sociedades são machistas, como é o caso de Portugal, isto dá origem a casamentos entre seres de idade diferente, com o homem a figurar no papel de conjugue idoso, ao lado de uma rapariguinha desejável e fértil. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger Jorge Manuel Brasil Mesquita said...

De que se fala quando se comenta a masculinidade e a feminilidade? De sexo, como é evidente. Provam-no todo o tipo de anúncios que se vêem espalhados por tudo quanto é sítio, visível aos olhos famintos do desejo. E nada disto é novo, como é muito bem comentado e documentado pela Senhora Maria Filomena Mónica. Se nos lembrarmos do "másculo, dinâmico e barbeado com Gibbs" (passe a publicidade)compreenderemos que ao longo de todo o sempre, o sexo foi a paixão viva dos seres humanos na sua diversificação física. A grande diferença que noto entre o passado e o presente, é um desejo suculento pela exposição mediática, como forma de exibicionismo e protagonismo na promoção dos seus individualismos que se avistam, quer nos jovens, quer nos idosos de ambos os sexos. Para além de todos os aspectos focados, há uma espécie de padronização, masculina e feminina, que coibe, em muitos estádios. a verdadeira liberdade sexual. Ou muito me engano, ou não levará muito tempo a que cheguemos a um certo tipo de discriminação sexual que se transformará num outro BI, a ser apresentado, como prova curricular.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 20/08/2010

20 de agosto de 2010 às 13:53  
Blogger lidiasantos almeida sousa said...

Estou ansiosa por ver uma entrevista anunciada numa TV mas sinceramente não fixei qual, mas vou investigar. A sua pose gesticulativa, o tom de voz mais adocicado, leva-me a pensar que sofreu uma metaforse e mudou de estilo, embora o cabelo não me tenha parecido muito bem. Mas verei e darei a minha opinião se me der licença. Quero antes de tudo dizer-lhe que não sou provinciana das Beiras ou quejandas, pois sou Lisboeta da 5ª geração e Francesa da 4*, o que certamente lhe desagrada pela raiva que os bifes ou imitadores têm aos da Gália, mas tenho pelo menos a meu favor ser de Lisboa, provincia da Estremadura e portanto não haver o perigo de ir para o Governo, como fez o provinciano do Sócrates. Ele hã cada atrevido. A proposito o seu marido actual tambem é Provinciano com origens em Tras os Montes, penso eu de que, e foi ministro em tempos, mas gente fina é outra coisa. Cumprimentos e gosto sempre de ouvi-la quanto mais não seja porque me faz rir e rir é o melhor remédio.

25 de agosto de 2010 às 16:26  
Blogger Maria Filomena Mónica said...

O problema não reside em ter-se nascido na província mas em sentir o facto com uma raiva estúpida. Os complexos de inferioridade, seja de que natureza forem, são limitativos.

25 de agosto de 2010 às 18:56  

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