18.8.10

Diógenes Laércio

Por Rui Tavares

HÁ DOIS Diógenes importantes na antiga filosofia grega. Um deles é Diógenes o Cínico, que vivia como vagabundo, andava nu pelas ruas, fazia as necessidades onde calhava, e dormia dentro de uma barrica. A sua indiferença aos preceitos da sociedade está na origem do nome cínico, que não quer dizer aquilo a que estamos habituados, mas vem de kynikos, palavra grega relativa ao cão. Diógenes de forma tão livre e liberta como a de um cão — daí “cínico”, ou canino. Foi também o primeiro filósofo a declarar-se “cosmopolita”, cidadão do mundo. Diz-se que o imperador Alexandre o Grande pediu para o ver e lhe perguntou se ele queria alguma coisa. Diógenes disse-lhe que a única coisa que desejava do imperador era que ele se afastasse do Sol (Diógenes não queria estar à sombra). (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Numa outra versão, Diógenes não foi tão claro, e terá dito a Alexandre:

«Não me tires o que não me podes dar»

18 de agosto de 2010 às 12:47  

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