Pontal: metáfora menor
O PONTAL é um equívoco. Começou por ser um sítio, onde se reuniam desagrados e desagravos e passou a símbolo melancólico e errante, porque de sítio e de expressão foi mudando. Ali, Sá Carneiro, inquieto, exuberante e exaltado, desancou alguns daqueles que lhe não compraziam, por este ou aquele motivo. Não nos esqueçamos de que ele possuía um temperamento autoritário e imponderável. Porém, o Pontal não configura uma doutrina, uma estratégia, um repto. É, apenas, uma metáfora menor, que perdeu o viço e o significado. O PSD promove, a espaços, sob aquele nome, uma reunião festiva. Aproveita a circunstância de os seus baronetes estarem de vilegiatura algarvia e lá vai conseguindo agrupar uns senhores e umas senhoras cansados pela idade e tostados pelo sol. (...)
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5 Comments:
Passos Coelho foi ao "Pontal" para ouvir Mendes Bota dizer coisas bonitas e enternecedoras, como seria de esperar de um poeta popular (ainda que a léguas do A. Aleixo) e cantor de arraiais pimba. Fiquei emocionado com a dissertação do cantor-poeta-organizador-de-eventos-populares.
É isso. O Mendes Bota veio colocar Passos Coleho no seu lugar social e cívico: vive num T3 na Amadora ou coisa parecida e é oriundo do "povo". E eu que julgava que PC era aristocrata de sete costados... E, mais, frequenta uma praia comum, onde se pode comprar e comer uma bola de berlim (desde que a ASAE não esteja por perto, bem entendido). E, se calhar, até toma banho ao lado de outros populares, vejam lá! Se ele for a votos, já tenho candidato. Sócrates, nunca mais, até porque só frequenta o Quénia e resorts (coisa onde nunca estive).
Caro '500',
Não sei se reparou no resultado do passatempo anterior.
Como não reclamou o livro, ele vai ser atribuído hoje, às 15h.
Sou um pouco errático e o tempo não ajuda. Perdi o prémio, paciência. Fica para a próxima.
Por mim, não tem problema nenhum, pois os livros não reclamados revertem para os passatempos seguintes.
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