2.9.10

Passatempo de 2 - 5 Set 10

UM EXEMPLAR do livro cuja capa aqui se vê será atribuído ao autor do melhor comentário que, até às 20h do próximo domingo, dia 5, seja feito a propósito do tema da expulsão dos ciganos romenos de França. Como ponto de partida, propõe-se o texto intitulado «Pancada no pequeno», do autor convidado Rui Tavares:
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«O QUE a França está a fazer é ilegal, uma clara violação dos tratados e do espírito fundamental da União Europeia. A Comissão Europeia, que é suposta ser a “guardiã dos tratados”, não se insurge. Durão Barroso está silencioso. (...)»

Texto integral [aqui].

Actualização (6 Set 10/18h07m): ver resultado em post acabado de afixar.

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6 Comments:

Blogger Catarina said...

Suponho que já não se escrevem mais romances onde o filho de família aristocrática se apaixona loucamente pela bela cigana.
Os ciganos sofrem perseguições desde tempos remotos tal como o povo judeu mas por razões diferentes. Há que admirar a tenacidade deste povo. Um povo que se recusa a integrar-se nos países para onde imigra, que usurpa propriedades alheias para nelas acampar, que se recusa a trabalhar para sustentar as suas famílias – tal como os imigrantes de uma maneira geral – e que não observa as leis, não assume responsabilidades mas exige regalias. Tenho uma certa dificuldade em aceitar que os impostos que pago sejam para sustentar um grupo que se dá nas tintas para contribuir para a sociedade em que me insiro de uma maneira positiva. O tão falado “politicamente correcto” impede ou melhor não aconselha a expulsão ou deportação, como lhe queiram chamar, dos ciganos. O que me aconteceria se eu vivesse num país estrangeiro, como imigrante ou emigrante – vamos supor europeu - se não obedecesse às leis desse país?

3 de setembro de 2010 às 00:09  
Blogger Ribas said...

Uma enorme violação ao direito internacional e ao direito comunitário.
Se a Europa se quer um espaço único, então, tem de aceitar o que de bom e o que de mau isso implica.
A expulsão dos romenos, para além de uma flagrante violação aos direitos daqueles cidadãos europeus, é uma traição ao espírito europeu.
Se estes cidadãos não são exemplares (que não são), terão de ser os responsáveis políticos e as instituições europeias debruçar-se de forma séria sobre esta problemática e arranjar mecanismos positivos para os resolver, ainda que, essa seja a via mais difícil. Aliás, antes de se aceitar um país como membro, devia-se antecipar os esperados inconvenientes, de forma a apetrechar o espaço europeu de mecanismos que permitam depois uma integração plena. Infelizmente, só se olha para o lado económico e para o alargamento dos mercados e esquece-se que um país é muito mais do que isso.

3 de setembro de 2010 às 01:57  
Blogger José Batista said...

O que faz falta é perguntar ao (nosso...) Barroso, o que é que ele tem a dizer sobre o assunto. E se ele pensa que o que tem a dizer tem algum valor, que é o mesmo que dizer se alguém com poder (a Fraça, a Alemanha...) lhe liga alguma coisa.
Não podemos esquecer o denodo com que governou Portugal que, ao contrário do que dizem as más línguas, nunca abandonou, para ocupar um (valente) tacho em Bruxelas.
E há ainda aquela perspcicácia com que ajudou Bush a certificar-se de que o Iraque estava inçado de armas de destruição maçiça.
A "chave" está em Barroso.

3 de setembro de 2010 às 09:34  
Blogger José Batista said...

Ressalvo as palavras: "França" e "perspicácia"

3 de setembro de 2010 às 09:42  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Actualização (6 Set 10/18h07m): ver resultado em post acabado de afixar.

6 de setembro de 2010 às 18:07  
Blogger José Batista said...

Olha, olha!, acabo de ler nos destaques do "portal sapo" que "Nicolas Sarkozy e Durão Barroso protagonizaram hoje em Bruxelas uma discussão violenta em consequência das expulsões de ciganos do território francês".
Se se confirmar, vou ter que rever (atenuar...)a minha (fraca) opinião sobre Durão Barroso. E essa ideia agrada-me. Será que temos HOMEM?

16 de setembro de 2010 às 19:38  

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