O cheiro da madeira
Por A.M. Galopim de Carvalho
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RAPAZINHO em idade escolar, no então chamado ensino doméstico, antes de ir para o liceu, uma parte do tempo em que tinha autorização para sair, sem prejuízo, é claro, das minhas obrigações, passava-o na oficina do mestre Roberto, na Rua do Segeiro, em Évora. Fazia-o por minha livre vontade e também porque aí a minha mãe me sentia em segurança, ficando, por isso, descansada, como era sua maneira de dizer. De pronto me iniciei nesse ofício maravilhoso. Primeiro, com toda a liberdade, juntava os pedaços de tábua sem utilidade para os trabalhos mas que eu usava como brinquedos, “transformando-os” ao sabor da imaginação. Mais tarde, ganha alguma confiança, ensaiava construir qualquer coisa com eles. (...)
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Etiquetas: GC
1 Comments:
Mais uma bela estória de encantar.
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