Ida às sortes
Por A.M.Galopim de Carvalho
COMO todo e qualquer cidadão nacional, fui às sortes logo que completei os dezoito anos, corria o ano de 1949. Ir às sortes, como se dizia, era ser chamado à inspecção militar. Aquela maneira de dizer vinha do facto de os mancebos apurados para todo o serviço, quase sempre em número superior ao pretendido para efeitos de incorporação nas forças armadas, poderem tirar, à sorte, o ficarem ou não livres de o cumprir. Ser considerado inapto para servir a bandeira, era uma marca de menoridade física que não nos agradava. O bom era ser apurado na inspecção médica e, depois, sair-lhe em sorte a dispensa. (...)
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