28.2.11

«Dito & Feito»

Por José António Lima

QUANDO já quase só se discute em qual das próximas semanas o Governo, face à asfixia financeira do país e da máquina do Estado, vai recorrer à ajuda europeia e abrir a porta ao FMI, José Sócrates insiste em fingir que vive numa realidade paralela.
Desdobra-se em pseudo-inaugurações e visitas a obras (é a 3.ª vez que protagoniza uma cerimónia oficial em meio-túnel do Marão...). Indispõe-se com empresários, como Alexandre Soares dos Santos, com o «azedume» da Oposição, com os mercados financeiros que não se comovem com a sua retórica, com o mundo em geral. E vê os ditadores e tiranetes que há pouco elegeu e visitou como parceiros preferenciais caírem, um após outro, do poleiro: de Ben Ali a Mubarak, de Khadafi a (espera-se que em breve) Chávez - um esforço inglório e um péssimo erro de visão político-diplomática. (...)

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