6.2.11

Luz - Alentejo, 1979

Fotografias de António Barreto- APPh

Clicar na imagem, para a ampliar
Algures, perto de Estremoz, duas mulheres tratam das miudezas do porco. Os seus maridos deram ao animal o golpe de misericórdia uma hora antes. Tudo se fazia artesanalmente, em grande festa. Tinha momentos de encanto, mas também de crueldade. Quanto à higiene, estamos conversados. Mas talvez não fosse necessário o exagero da ASAE uns anos depois. Cenas destas ainda se repetem por todo o país, só que agora é quase na clandestinidade... (1979)

Etiquetas:

6 Comments:

Blogger Kruzes Kanhoto said...

Assisti a inúmeras matanças do porco e, se tivesse opção, não trocaria pela suposta higiene dos matadouros legalizados.

6 de fevereiro de 2011 às 13:42  
Blogger Ramiro said...

A higiene é, actualmente, um papel.
- Um papel a dizer que "algo" cumpre as regras sobre higiene.
- Depois de se possuir esse papel, tudo acontece e tudo é possível.
- A maioria dos consumidores não imagina as fases de um processo industrial de fazedura de um bem comestível.
- É isso que a ASAE defende.

6 de fevereiro de 2011 às 22:01  
Blogger Bartolomeu said...

Já tive oportunidade de discutir sumáriamente este assunto, durante um almoço, com alguém responsável da ASAE.
E, questionei-o sobre o seguinte: O que representa maior perigo para a saúde pública? Um porco que é alimentado desde o desmame com farinhas constituídas por produtos químicos e restos de outros animais, vitaminados, injectados, etc. que irá ser consumido por um número indeterminado de pessoas. Ou um porco que desde o desmame foi alimentado por sêmeas, batata, beterraba, milho, é abatido e desmanchado no celeiro e consumido pelo agregado familiar?

7 de fevereiro de 2011 às 08:42  
Blogger José Batista said...

E qual foi a resposta, caro Bartolomeu?

7 de fevereiro de 2011 às 12:06  
Blogger Bartolomeu said...

A resposta, foi ambígua e desconchavada como seria de esperar, José Batista.
E tinha como fundamento a saúde do animal na altura do abate, que só pode ser atestada por um técnico no matadouro (como se porventura todos os animais abatidos fossem alvo dessa "atenção") a higiene do local e dos utensílios utilizados no abate e no desmanche (essa não discuto).
Eu, remato sempre com a mesma lógica; desde que o homem se conhece, abateu animais, desmenchou-os e conservou-os para sua alimentação, das mais variadas formas. Se as mesmas não fossem correctas, só já existiríam vegetarianos... os outros, já todos "tinham ido com os porcos".
Ha uns anos criei ovelhas, cabras e porcos, para consumo em minha casa e oferecer aos amigos.
Antes de mandar abater os primeiros, pedi ao veterinário onde levo os meus cães, que fosse ver as ovelhas, para me garantir que estariam de boa saúde.
Resposta dele: Se comem bem, se amamentam, se estão "espertas" e se a lã está brilhante, estão optimas; os animais são como nós, se estiverem doentes, percebe-se logo. E assim foi.

7 de fevereiro de 2011 às 12:23  
Blogger José Batista said...

Enfim, o previsível, da parte da ASAE.
Quanto às restantes considerações, concordo absolutamente.
Obrigado pelas informações.

7 de fevereiro de 2011 às 20:05  

Enviar um comentário

<< Home