21.4.11
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- NO FINAL do documento «Um Compromisso Nacional», a...
- Pergunta de algibeira
- Rodelinhas de farinheira fritas (a servir como ent...
- Procônsul
- A esquerda
- Nada de novo no horizonte
- Troika
- Paulo Futre, a lição de um amador
- Clicar na imagem, para a ampliar
- Confusão
6 Comments:
De facto um comentário que tenho ouvido na última semana de forma muito recorrente é "Estamos em crise e dá-se uma tarde? Não bastava já terem um feriado que aumentava as férias?".
Parece-me que andam todos, funcionários e governo, apostados em ignorar a crise quando lhes convem.
O problema de tudo isto é que não faz os funcionários públicos ganharem um capital de empatia do resto da população.
Seja lá de quem for a culpa.
Até porque (alguns)estes funcionários públicos são também aqueles que picam o ponto às 9 e depois vão tomar o pequeno-almoço até às 9.30.
E que picam o ponto no regresso da hora de almoço e levam mais 15 minutos a fumar o cigarro.
E que começam a bicha para picar o ponto 15 minutos antes da saída.
Os funcionários públicos, nestas contas, ficam a perder mais do que a ganhar quando ouvimos dizer que lhes reduziram os salários.
E isso deveria servir de reflexão ao tipo de atitude que têm perante a globalidade destes eventos.
PS - Vejo agora que está um pouco orgnizado o conjunto das minhas ideias, mas eu ainda estou a trabalhar e a pausa para pensar no que não é de Espectrometria de MAssa não se podia alongar.
Por isso peço desculpa.
Portanto, ingovernáveis.
Santana Lopes PM, lembrou-se de ser simpático num 5Outubro. Tolerância de ponto/ponte.
Porque o povo merecia e a retoma estava a chegar.
Umas senhoras deputadas do Regime, propuseram racionalizar: juntar feriados aos fins de semana, para acabar com a treta das pontes.
Os rebanhos partidários devem ter concluído que estavam a poupar tostões, mandando-as bugiar.
Por agora, que Bragança ainda não tem Autorroute para quem for de longe, justamente justificado.
Congratulations Mr Sócrates.
Que Alá é grande e o FMI o seu profeta.
Sou funcionário público e não concordo com esta tolerância de ponto. Nem, diga-se, com outras. Como, por exemplo, a concedida por alturas da visita do Papa.
Estou é farto de ouvir a carneirada berrar contra os privilégios de que gozará a função pública. Isto porque apenas o fazem quando ouvem os "fazedores" de opinião mandar os seus bitaites acerca do assunto. Porque raio nunca ninguém se lembrou de questionar o facto de no Estado apenas se fazer um horário de sete horas em lugar normais oito?! Será porque o Sócrates nunca falou no assunto?
Sou, reitero, contra esta tolerância de ponto mas não percebo porque se questiona desta maneira e não se exige que os funcionários públicos tenham um horário de trabalho com a mesma duração daqueles que lhes pagam o ordenado. Por mim, que em determinadas alturas do ano faço mais duas ou três horas por dia sem que ninguém mas pague, acharia da mais elementar justiça.
Essa questão das 35 horas semanais contra as mais habituais 40 horas é muito interessante.
Mas ninguém fala nisso por dois motivos. A maioria dos funcionários públicos discorda de si e sente que quanto menos trabalhar melhor. A maioria dos que não são funcionários públicos não têm interesse nessa situação ou têm embaraço de passarem por não terem "consciência social".
Acho deveras interessante esta discussão sobre o horário de trabalho, mas não será estranho que nenhum dos partidos a queira trazer para a agenda?
Enviar um comentário
<< Home