Paulo Futre, a lição de um amador
Por Ferreira Fernandes
TRAPALHADAS e tiros no pé, uns que escolhem cabeças de lista que surripiam gravadores, outros que escolhem Nobre para trazer votos e dão-se conta de que antes da recolha prometida talvez ele já tenha feito evaporar mais votos. E são isto profissionais. Políticos dos melhores em convencer o povo... Pois deixem-me apresentar-vos um amador: Paulo Futre. Há dias também ele se meteu em trapalhadas, deu tiros no pé. Falou de charters de chineses, parecia um Guterres a fazer contas de cabeça e em público. O País riu-se dele.
Com os políticos sabe-se como são perigosas as explicações de trapalhadas. Pioram. Começa-se por dizer que só foi um mero e lacónico telefonema e acaba-se a admitir que houve reunião e tudo. Futre também estava aí, achando-se com necessidade de justificar o deslize de há dias. Hum, ia espalhar-se ainda mais, não vos parece?... Pois foi assim: Paulo Futre amorteceu o ridículo no peito, deixou-o cair e chutou-o. Deu entrevistas a jornais, foi a programas de televisão, riu-se de si próprio, olhou-nos de frente, sorriu-nos francamente e deu a volta por cima.
Perceberam, senhores políticos? Não se tomem a sério, porque isso, não se tomar a sério, é a demonstração da convicção funda daqueles que se sabem sérios. Ah, e sobretudo não tentem contratar Futre para nada, não conspurquem um ídolo. Façam com ele o que fazem os restantes portugueses: limitem-se a admirá-lo.
«DN» de 19 Abr 11TRAPALHADAS e tiros no pé, uns que escolhem cabeças de lista que surripiam gravadores, outros que escolhem Nobre para trazer votos e dão-se conta de que antes da recolha prometida talvez ele já tenha feito evaporar mais votos. E são isto profissionais. Políticos dos melhores em convencer o povo... Pois deixem-me apresentar-vos um amador: Paulo Futre. Há dias também ele se meteu em trapalhadas, deu tiros no pé. Falou de charters de chineses, parecia um Guterres a fazer contas de cabeça e em público. O País riu-se dele.
Com os políticos sabe-se como são perigosas as explicações de trapalhadas. Pioram. Começa-se por dizer que só foi um mero e lacónico telefonema e acaba-se a admitir que houve reunião e tudo. Futre também estava aí, achando-se com necessidade de justificar o deslize de há dias. Hum, ia espalhar-se ainda mais, não vos parece?... Pois foi assim: Paulo Futre amorteceu o ridículo no peito, deixou-o cair e chutou-o. Deu entrevistas a jornais, foi a programas de televisão, riu-se de si próprio, olhou-nos de frente, sorriu-nos francamente e deu a volta por cima.
Perceberam, senhores políticos? Não se tomem a sério, porque isso, não se tomar a sério, é a demonstração da convicção funda daqueles que se sabem sérios. Ah, e sobretudo não tentem contratar Futre para nada, não conspurquem um ídolo. Façam com ele o que fazem os restantes portugueses: limitem-se a admirá-lo.
Etiquetas: autor convidado, F.F
1 Comments:
Ah! o chinês do Futre é que nos salvaria, não só ao Sporting, mas a todo o país, aquilo era grande, infelizmente não se implementou, (implementar é tão português como o Fado ou os advérbios de modo), e há poucas esperanças de que esteja incluído nas medidas do FMI.
O PSD deveria ter contratado o CRonaldo, isso sim era uma contratação que daria votos e muitas alegrias populares.
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