18.4.11

«Dito & Feito»

Por José António Lima

A TRANSFERÊNCIA de Fernando Nobre, do limbo pós-presidenciais para as listas de deputados do PSD, não é boa para a já inconsistente imagem do candidato.
Porque Nobre desdiz, com este gesto, tudo o que ainda há pouco dizia sobre o perverso monopólio dos partidos na vida política e tudo o que jurara sobre o seu desprendimento pessoal de cargos e mordomias.
Nobre encheu-se de si próprio com o ilusório significado dos 14,1% nas presidenciais, tal como acontecera a Manuel Alegre com o seu efémero milhão de votantes em 2006. E, não sabendo como materializar as centenas de milhares de votos que ocasionalmente recebeu ou que passo político dar a seguir, aproveitou a prebenda que o PSD lhe ofereceu. A necessidade de palco, a ânsia de protagonismo e a vaidade pessoal pesaram mais do que o risco de contradizer as suas veementes proclamações de independência e equidistância. (...)

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