Socialismo democrático: a maldição de Saturno
Por Helena Matos
ISTO está a acontecer-nos a nós e não é nada como nos tinham contado. Ninguém nos diz que estamos a fazer História, não há turistas que venham de longe para ver esta nossa revolução e contudo amar gamo-la: Portugal vive hoje os dias do fim do chamado socialismo democrático. Ou seja dessa espécie de compromisso entre as liberdades dos cidadãos e um Estado que se vê como um grande cobrador de impostos e distribuidor da riqueza.
E esta não é uma pequena revolução. Infelizmente é uma revolução sem grandeza – chegamos a ela não pelo desejo de mudança mas sim porque não há dinheiro para sustentar o Estado –, sem símbolos, a não ser que por símbolos se entendam aquelas malditas linhas do juro a subir e as do rating a descer e sem narrativa pois o que nos contaram sobre revoluções passa por muros a serem derrubados, multidões na rua festejando a liberdade e presos políticos a saírem das cadeias. (...)
ISTO está a acontecer-nos a nós e não é nada como nos tinham contado. Ninguém nos diz que estamos a fazer História, não há turistas que venham de longe para ver esta nossa revolução e contudo amar gamo-la: Portugal vive hoje os dias do fim do chamado socialismo democrático. Ou seja dessa espécie de compromisso entre as liberdades dos cidadãos e um Estado que se vê como um grande cobrador de impostos e distribuidor da riqueza.
E esta não é uma pequena revolução. Infelizmente é uma revolução sem grandeza – chegamos a ela não pelo desejo de mudança mas sim porque não há dinheiro para sustentar o Estado –, sem símbolos, a não ser que por símbolos se entendam aquelas malditas linhas do juro a subir e as do rating a descer e sem narrativa pois o que nos contaram sobre revoluções passa por muros a serem derrubados, multidões na rua festejando a liberdade e presos políticos a saírem das cadeias. (...)
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Etiquetas: autora convidada, HM
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