Passatempo de 8 Mai 11
JÁ AQUI se referiu que, num famoso romance (que, por sinal, deu origem a um filme italiano, homónimo), o autor colocou a personagem principal a trabalhar no n.º 68 da Rua Rodrigo da Fonseca.
Como também aqui disse, achei graça a esse facto porque trabalhei, durante quase 30 anos, numa empresa que teve instalações nessa rua, nos números 60 e 76.
Ontem, finalmente, passei por lá (para ver esse famoso n.º 68), mas esperava-me uma grande surpresa.
Alguém sabe de que livro se trata e em que consistiu a minha surpresa?
.
NOTA: o vencedor do passatempo do dia 5 p.p. deixou passar o prazo para reclamar o prémio - que, sendo um clássico da literatura policial, até nem era mau de todo. Pode ser uma boa ideia atribuí-lo aqui, pois o tema em causa também mete polícias.
.
Actualização (8 Mai 11/19h58m): o passatempo terminou, tendo sido ganho por Mariana com a resposta que deu no comentário das 17h58m. Como se indica no comentário a seguir a esse, tem 24h para reclamar o livro. Actualização (9 Mai 11/21h01m): mais uma vez, o prazo de 24h foi ultrapassado.
Como também aqui disse, achei graça a esse facto porque trabalhei, durante quase 30 anos, numa empresa que teve instalações nessa rua, nos números 60 e 76.
Ontem, finalmente, passei por lá (para ver esse famoso n.º 68), mas esperava-me uma grande surpresa.
Alguém sabe de que livro se trata e em que consistiu a minha surpresa?
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NOTA: o vencedor do passatempo do dia 5 p.p. deixou passar o prazo para reclamar o prémio - que, sendo um clássico da literatura policial, até nem era mau de todo. Pode ser uma boa ideia atribuí-lo aqui, pois o tema em causa também mete polícias.
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Actualização (8 Mai 11/19h58m): o passatempo terminou, tendo sido ganho por Mariana com a resposta que deu no comentário das 17h58m. Como se indica no comentário a seguir a esse, tem 24h para reclamar o livro. Actualização (9 Mai 11/21h01m): mais uma vez, o prazo de 24h foi ultrapassado.
12 Comments:
Uma 'dica':
O autor fez o mesmo que Conan Doyle em relação a Sherlock Holmes.
2ª 'dica':
A obra é «Afirma Pereira» (livro de Antonio Tabucchi, filme de Roberto Faenza, com Marcello Mastrioanni e Joaquim de Almeida).
A questão que fica é, então, apenas a 2ª:
O que é que se passa de extraordinário em relação ao n.º 68 da Rua Rodrigo da Fonseca?
Escapou-me a referência ao Sherlock Holmes, importa-se de expandir a analogia?
Tiago
Doyle pôs Sherlock Holmes a morar no n.º 221B de Baker Street - uma rua que, de facto, existia e ainda existe.
O que, na altura, sucedia com a casa com esse número é o mesmo que sucede com o 68 da Rodrigo da Fonseca.
(Agora estou de saída)
A porta em 1º plano é do prédio nº 62.
Pode saber-se qual é o nº da outra que se vê logo a seguir mais acima?
Florêncio
Em princípio, seria o 64.
Mas... será?
Retomando a 'dica' de Sherlock Holmes:
Quando Doyle criou a sua personagem, arranjou-lhe uma morada credível, na Baker Street, (que, nessa altura já existia).
Porventura para não ter problemas com os moradores dessa rua, tomou alguns cuidados.
Quando Tabucchi criou a sua, arranjou-lhe também uma morada credível (para o emprego), na rua Rodrigo da Fonseca (que, nessa altura - 1993 - já existia.
Porventura para não ter problemas com os moradores dessa rua, tomou alguns cuidados.
Sucede que, em ambos os casos, o "cuidado" foi semelhante.
Nova 'dica':
A questão atrás colocada por Florêncio (a que se seguiu uma resposta minha muito esquiva) anda perto da questão essencial...
Na R. Rodrigo da Fonseca não existem os nºs 64 nem 68. Passa-se do 62 para o 70
Mariana
EXACTO! (o 66 também não existe)
Tabucchi teve esse cuidado.
Quanto a C. Doyle: quando ele criou o 221B, a rua acabava muito antes.
Vale a pena ver o que sucedeu (post em tempos aqui afixado:
http://sorumbatico.blogspot.com/2006/01/o-mistrio-da-casa-de-garrett.html ).
Para receber o livro-prémio (o clássico «Cidade Escaldante», de Chester Himes), Mariana tem 24h para escrever para medina.ribeiro@gmail.com
indicando morada.
Esses 'saltos de numeração' são frequentes em ruas antigas. Nesta, deve ter havido casas (o 64, 66 e 68) que foram demolidas.
Estes casos devem ser uma preciosidade para autores que querem dar um toque de verosimilhança às suas obras de ficção!
Mais uma vez, o prémio não foi reclamado dentro do prazo.
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