A Internet é muito traiçoeira
Por Ferreira Fernandes
O DIRIGENTE do PS francês Paul Quilès foi herói involuntário das primárias. Ao meio da tarde, ainda sem resultados, os jornais receberam um comunicado dele saudando a vitória de Hollande. Ele explicou a precipitação: tinha preparado dois comunicados, mas "A minha bateria foi abaixo e quando voltei a ligar o computador um dos comunicados partiu!"
A Internet é traiçoeira, quem nunca mandou uma mensagem errada que atire o primeiro sms. Mas o Twitter francês, ontem, explodiu em falsas mensagens inspiradas no erro de Quilès...
As frases que se seguem sou eu a imitar desculpas à la Quilès. "A minha bateria estava um buraco, quando liguei o computador, toda a gente viu" (Jardim). "A minha bateria era de energia renovável, quando quis reiniciar o computador o contrato com este não tinha sido renovado" (Sócrates). "A minha bateria apagou-se por causa da insuportável política do Governo, quando liguei o computador já a culpa era da crise internacional" (Cavaco). "A minha bateria estava tão em baixo que eu protestei, quando liguei o computador já não havia nem computador nem bateria" (Louçã ou Jerónimo). "A minha bateria foi-se abaixo, quando liguei o computador a culpa era da bateria do Sócrates" (Passos Coelho). "A minha bateria estava em baixo, quando liguei o computador, claro que a Mota-Engil foi indemnizada" (ex-secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos). "A minha bateria pode extinguir-se" (António Barreto)...
«DN» de 17 Out 11O DIRIGENTE do PS francês Paul Quilès foi herói involuntário das primárias. Ao meio da tarde, ainda sem resultados, os jornais receberam um comunicado dele saudando a vitória de Hollande. Ele explicou a precipitação: tinha preparado dois comunicados, mas "A minha bateria foi abaixo e quando voltei a ligar o computador um dos comunicados partiu!"
A Internet é traiçoeira, quem nunca mandou uma mensagem errada que atire o primeiro sms. Mas o Twitter francês, ontem, explodiu em falsas mensagens inspiradas no erro de Quilès...
As frases que se seguem sou eu a imitar desculpas à la Quilès. "A minha bateria estava um buraco, quando liguei o computador, toda a gente viu" (Jardim). "A minha bateria era de energia renovável, quando quis reiniciar o computador o contrato com este não tinha sido renovado" (Sócrates). "A minha bateria apagou-se por causa da insuportável política do Governo, quando liguei o computador já a culpa era da crise internacional" (Cavaco). "A minha bateria estava tão em baixo que eu protestei, quando liguei o computador já não havia nem computador nem bateria" (Louçã ou Jerónimo). "A minha bateria foi-se abaixo, quando liguei o computador a culpa era da bateria do Sócrates" (Passos Coelho). "A minha bateria estava em baixo, quando liguei o computador, claro que a Mota-Engil foi indemnizada" (ex-secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos). "A minha bateria pode extinguir-se" (António Barreto)...
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1 Comments:
Por acaso, aconteceu-me o mesmo há poucos minutos:
Para corrigir uma falha minha no blogue "Sopas de Pedra" (de que sou o 'webmaster'), entrei com a identificação do autor.
Pouco depois (ainda meio a dormir), mandei um mail a combinar um encontro para esta tarde (em nome de Galopim de Carvalho!). Quem o recebeu deve ter ficado a pensar de onde é que o conhecia!
Felizmente, dei pelo erro logo a seguir, pelo que enviei outro mail a corrigir o anterior...
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