Perdoar é generoso, esquecer é perigoso
Por C. Barroco Esperança
ADRIANO Moreira é o académico ilustre que ainda hoje, aos 90 anos, mantém invejável capacidade intelectual e argúcia política. Talvez a idade e as circunstâncias tenham corrigido o ex-secretário de Estado e ministro do Ultramar e feito dele um conservador resignado com a democracia e o estado de Direito. Aparentemente, assim aconteceu.
O que não pode esquecer-se é a conivência com o governo salazarista, o comportamento como responsável directo pela condução da guerra colonial e pela barbaridade com que o exército de ocupação respondeu à crueza de actos terroristas, injustos e gratuitos, com que os nacionalistas angolanos iniciaram a guerra de libertação em Angola. (...)
ADRIANO Moreira é o académico ilustre que ainda hoje, aos 90 anos, mantém invejável capacidade intelectual e argúcia política. Talvez a idade e as circunstâncias tenham corrigido o ex-secretário de Estado e ministro do Ultramar e feito dele um conservador resignado com a democracia e o estado de Direito. Aparentemente, assim aconteceu.
O que não pode esquecer-se é a conivência com o governo salazarista, o comportamento como responsável directo pela condução da guerra colonial e pela barbaridade com que o exército de ocupação respondeu à crueza de actos terroristas, injustos e gratuitos, com que os nacionalistas angolanos iniciaram a guerra de libertação em Angola. (...)
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