Um piedoso embaixador no Vaticano
Por C. Barroco Esperança
EMBORA estranhando a presença de duas embaixadas em Roma, em época de contenção de despesas, não me pronunciei sobre a decisão do Governo português de manter uma embaixada acreditada junto do Estado de Itália e outra, a poucas centenas de metros, junto do Estado do Vaticano.
O que não compreendo é a participação do embaixador português na missa pela América Latina, a que Bento XVI presidiu no Vaticano, no passado dia 12 do corrente mês, reunindo responsáveis eclesiais e governamentais da região.
A presença do embaixador Manuel Tomás Fernandes Pereira na referida missa foi, aliás, noticiada como sendo em representação de Portugal, um país constitucionalmente laico, onde a liberdade religiosa é uma exigência democrática pouco consentânea com participações em cerimónias litúrgicas de uma religião particular. (...)
Texto integral [aqui]
O que não compreendo é a participação do embaixador português na missa pela América Latina, a que Bento XVI presidiu no Vaticano, no passado dia 12 do corrente mês, reunindo responsáveis eclesiais e governamentais da região.
A presença do embaixador Manuel Tomás Fernandes Pereira na referida missa foi, aliás, noticiada como sendo em representação de Portugal, um país constitucionalmente laico, onde a liberdade religiosa é uma exigência democrática pouco consentânea com participações em cerimónias litúrgicas de uma religião particular. (...)
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Etiquetas: CBE
2 Comments:
Carlos,
essa circunstância é coerente com muitos aspetos da vida pública e política portuguesa. Tudo é pseudo.
Estamos perante uma pseudo laicidade de um cada vez mais pseudo Estado em que único conceito verdadeiro, real e completo é o da demagogia.
Cumps.
Obrigado pelo comentário, Arame Farpado.
Boas-Festas.
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