16.1.12

A Grande Chaminé

Por A. M. Galopim de Carvalho

FICOU-ME na memória a casa onde morava, sozinha, a minha avó materna, na Rua de Frei Brás, em Évora. Bem mais gravada do que a dos meus pais, situada na mesma rua, duas a três portas mais acima, onde eu nasci e vivia com mais quatro irmãos, todos mais velhos do que eu. Recordo, em especial, a cozinha que era, ao mesmo tempo, casa de entrada e de todos os usos. Aí se almoçava ou jantava numa grande mesa de abas, ao centro da sala, que só se abria quando havia mais gente a dar de comer. E essa mais gente eram quase sempre os netos. (...)
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