PS
Por João Paulo Guerra
NA ÚNICA iniciativa de oposição digna desse nome promovida por socialistas as direcções do PS e do respetivo grupo parlamentar estão contra.
De resto, a estratégia partidária subordina-se a um putativo interesse nacional que consiste em deixar o Governo em paz, para que assim cumpra esse desiderato que é deixar este País sem remédio nem conserto.
Diz o líder socialista que a fiscalização do Orçamento de Estado pelo Tribunal Constitucional deve ser política, o que verdadeiramente não quer dizer nada e não tem qualquer efeito prático. A menos que o PS queira este Orçamento em vigor, com todos os seus efeitos desastrosos. Mas isso conviria que o dissesse, que assumisse que entre a coligação PSD/CDS e a oposição PS a única diferença são as moscas, para que os portugueses ficassem informados e cientes para decisões futuras.
Perante a rendição da direcção do partido, alguns deputados do PS tomaram a iniciativa de recolher as assinaturas necessárias para enviar o Orçamento a Tribunal. Nem sequer se pode dizer que se trata de um grupo de nostálgicos esquerdistas que sonham com uma aliança à esquerda: são pessoas que neste pormenor não estão ao lado de António José Seguro mas que em geral têm alinhado com o que há de mais conformista nas iniciativas e posições do PS, por vezes mesmo marcando lugar na ala mais conservadora do partido. E a iniciativa que agora tomaram visa um aspecto meramente formal de um Orçamento que se propõe reduzir os portugueses à miséria e Portugal a uma reserva de mão-de-obra barata e precária.
Ter um governo como o da coligação PSD/CDS já é mau. Ter um tal governo e não ter alternativa de poder é péssimo. E pode querer dizer que o objectivo a curto e médio prazo do PS é abichar uns lugares à mesa do Estado.
«DE» de 20 Jan 12NA ÚNICA iniciativa de oposição digna desse nome promovida por socialistas as direcções do PS e do respetivo grupo parlamentar estão contra.
De resto, a estratégia partidária subordina-se a um putativo interesse nacional que consiste em deixar o Governo em paz, para que assim cumpra esse desiderato que é deixar este País sem remédio nem conserto.
Diz o líder socialista que a fiscalização do Orçamento de Estado pelo Tribunal Constitucional deve ser política, o que verdadeiramente não quer dizer nada e não tem qualquer efeito prático. A menos que o PS queira este Orçamento em vigor, com todos os seus efeitos desastrosos. Mas isso conviria que o dissesse, que assumisse que entre a coligação PSD/CDS e a oposição PS a única diferença são as moscas, para que os portugueses ficassem informados e cientes para decisões futuras.
Perante a rendição da direcção do partido, alguns deputados do PS tomaram a iniciativa de recolher as assinaturas necessárias para enviar o Orçamento a Tribunal. Nem sequer se pode dizer que se trata de um grupo de nostálgicos esquerdistas que sonham com uma aliança à esquerda: são pessoas que neste pormenor não estão ao lado de António José Seguro mas que em geral têm alinhado com o que há de mais conformista nas iniciativas e posições do PS, por vezes mesmo marcando lugar na ala mais conservadora do partido. E a iniciativa que agora tomaram visa um aspecto meramente formal de um Orçamento que se propõe reduzir os portugueses à miséria e Portugal a uma reserva de mão-de-obra barata e precária.
Ter um governo como o da coligação PSD/CDS já é mau. Ter um tal governo e não ter alternativa de poder é péssimo. E pode querer dizer que o objectivo a curto e médio prazo do PS é abichar uns lugares à mesa do Estado.
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1 Comments:
"um grupo de nostálgicos esquerdistas"
Pois... conhecem-los muito bem.
From Macau.
'corrupt...corrupt...corrupt...'
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