5.3.12

Pergunta de algibeira

A AFIRMAÇÃO «Há muitos milhões de pessoas que têm exactamente o mesmo número de cabelos na cabeça» pode parecer estranha, mas é verdadeira. Alguém sabe como se pode demonstrar?

5 Comments:

Blogger José Batista said...

Só se forem os milhões de pessoas que são completamente carecas...
De outro modo, não vejo como.
Mas eu olho é para a caricatura: que raio faz o preservativo pendurado na haste dos óculos? E que formato de orelha é aquele?
Faça o favor de se explicar, CMR.

5 de março de 2012 às 18:16  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Em tempos que já lá vão (1998/99) publiquei, em 6 fascículos na revista «Cyber-Gui@», um livrito intitulado «Jeremias e as Incríveis Consultas do Dr. Reboredo».
Veio a ter continuação, mas só na Internet: «Jeremias e o Incrível Coronel Reboredo». Para este, os bonecos foram feitos por mim. Este é de um desses capítulos.
Infelizmente, o "site" que albergava essa espécie de 'e-books' (em PDF) fechou sem avisar...

5 de março de 2012 às 18:54  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Vamos então ao problema dos cabelos, que é uma velha curiosidade lógica e matemática:

Antes de mais, vamos supor que o n.º máximo de cabelos que uma cabeça humana comporta são 100 mil.
(Trata-se de um número estimado plausível mas, como adiante se verá, poderemos considerar outro valor qualquer).

Consideremos, em seguida, 1 pessoa com zero cabelos, 1 pessoa com 1 cabelo, 1 pessoa com 2 cabelos, etc.
No fim dessa colecção imaginária teremos, no máximo, 100001 pessoas cobrindo todas as hipóteses de 0 a 100000 cabelos.

Assim, a 100002ª pessoa terá um número de cabelos já contemplado, e por aí fora, o mesmo sucedendo aos cerca de 7 mil milhões de habitantes da Terra.

5 de março de 2012 às 19:05  
Blogger José Batista said...

Ora, muito bem.
É uma demonstração interessante, sim senhor.
Sempre a aprender.
Um dia destes vou divertir-me, colocando o problema aos meus alunos.
Depois digo-lhes onde fiquei a saber.

5 de março de 2012 às 23:06  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

É um dos chamados «Problemas Ah!», do género dos que vêm nos livros do Martin Gardner.

6 de março de 2012 às 09:04  

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