11.3.12

Porta Nova (2)

Por A. M. Galopim de Carvalho

FUNILEIRO ou latoeiro eram duas maneiras de especificar o ofício do artesão que trabalhava a folha-de-Flandres, ou seja, a vulgaríssima lata. É claro que, além de funis, os funileiros produziam e concertavam tudo o que fosse feito nesse tipo de folha de ferro estanhado, remendavam e punham pingos de solda em tudo o que precisasse desse remedeio. Era essa a arte do senhor Teófilo, um homem de meia-idade, estabelecido com oficina numa das arcadas da Porta Nova. (...)
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2 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

Haverá algum ofício que o professor não tenha praticado?

11 de março de 2012 às 22:45  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Resposta ao comentário do R. da Cunha:

Meu bom Amigo

Não lhes chamemos profissões, chamemos-lhes domínios de aprendizagem e neste sentido houve mais do que aqueles que tenho referido nos meus escritos. Fiz, já não faço, mas ainda sei como se fazia tudo o que se “atamancava” em casa como curioso de electricista, canalizador, carpinteiro, pintor, caiador e, até, pedreiro tanto no levantar de uma parede de tijolo, como no substituir as telhas de um telhado. Porém nunca fiz de jardineiro nem tentei mexer no motor do automóvel. Sempre que o dito

“empanou”, fosse aqui, numa rua de Lisboa, fosse no Algarve ou em Trás-os-Montes, e não respondeu a três ou quatro insistências de o repor a trabalhar, uma situação frequente nos carros dos anos 60 do século que passou, deixei-o naquele mesmo sítio e o Automóvel Clube de Portugal resolveu o problema e arrumou-o, pronto a servir, à porta de minha casa.

Um abraço

Galopim de Carvalho

13 de março de 2012 às 09:32  

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