A Coesão social
Por António Barreto
NÃO FORA a ansiedade que aflige milhões de cidadãos, no Ocidente e no resto do mundo, e poderia dizer que vivemos momentos fascinantes. São momentos de transição. E tempos de síntese, esperemos. Temos, creio, a sensação nítida de que vivemos um momento inesquecível em que muitos dos erros cometidos se tornaram evidentes e muitas das necessidades do futuro parecem indiscutíveis. Em toda a Europa, mais de meio século de paz e de crescimento económico chega ao seu termo e parece exigir novos modos e novas ideias, que todos reclamam, mas que ninguém descobriu. Em Portugal, mais de trinta anos de crescimento, de reformas e de melhoramento da nossa condição, chegam igualmente ao fim, mas de modo brutal. Uma crise sem igual e uma incerteza sem equivalentes próximos tingem o quotidiano de apreensão. (...)
Texto integral [aqui]NÃO FORA a ansiedade que aflige milhões de cidadãos, no Ocidente e no resto do mundo, e poderia dizer que vivemos momentos fascinantes. São momentos de transição. E tempos de síntese, esperemos. Temos, creio, a sensação nítida de que vivemos um momento inesquecível em que muitos dos erros cometidos se tornaram evidentes e muitas das necessidades do futuro parecem indiscutíveis. Em toda a Europa, mais de meio século de paz e de crescimento económico chega ao seu termo e parece exigir novos modos e novas ideias, que todos reclamam, mas que ninguém descobriu. Em Portugal, mais de trinta anos de crescimento, de reformas e de melhoramento da nossa condição, chegam igualmente ao fim, mas de modo brutal. Uma crise sem igual e uma incerteza sem equivalentes próximos tingem o quotidiano de apreensão. (...)
Etiquetas: AMB
2 Comments:
Momentos fascinantes. Fascinantes!
Talvez para quem o pode afirmar sem receio de perder o conforto.
Por mim peço-lhe para moderar a expressão do fascínio, em respeito pelos que morrem de sofrimento.
Mesmo entretendo-se a produzir longos escritos analíticos que, bem ou mal, nos deixam tal e qual.
Fique descansado,tudo ficará pior,exceto:
tachos, fundações,contratos ruinosos com parceiros malcomportados,lugares cativos em todas as instituiçoes...
Para os pobres,as migalhas das iniciativas misericordiosas dos ricos e novos ricos que se encheram
e ficaram como os que "odiavam"
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