A guardiã da casa
Por Alice Vieira
DE VEZ em quando tenho mesmo de arrumar livros.
É trabalho difícil e moroso porque, mesmo que à partida eu pense “vou só arrumar as estantes da entrada”, pego num livro, olho para ele e digo cá para mim, “os deste autor estão todos na estante da sala”- e lá vou eu com ele para a estante da sala mas, para o conseguir encaixar, tenho de desalojar para aí uns dez, e onde é que há lugar para eles? Se calhar só na estante do corredor – e, de repente, dou comigo com os livros das estantes da entrada e da estante da sala e da estante do corredor todos no chão, e eu no meio sem saber para onde me virar. (...)
Texto integral [aqui]DE VEZ em quando tenho mesmo de arrumar livros.
É trabalho difícil e moroso porque, mesmo que à partida eu pense “vou só arrumar as estantes da entrada”, pego num livro, olho para ele e digo cá para mim, “os deste autor estão todos na estante da sala”- e lá vou eu com ele para a estante da sala mas, para o conseguir encaixar, tenho de desalojar para aí uns dez, e onde é que há lugar para eles? Se calhar só na estante do corredor – e, de repente, dou comigo com os livros das estantes da entrada e da estante da sala e da estante do corredor todos no chão, e eu no meio sem saber para onde me virar. (...)
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