Porta nova (9) - Petiscos, vinho e polifonia
Por A. M. Galopim de Carvalho
SEMPRE associei os aromas e os sabores da cozinha alentejana aos cantares e às vozes dos nossos homens nas tabernas. Esta associação, bem expressa no dizer de Matilde Guimarães «Para mim, para sempre, ficam ligados os cantares e os comeres alentejanos», fi-la, pela primeira vez, numa taberna da Porta Nova, onde entrei, muitas vezes, da garrafa na mão, quase sempre em busca de vinagre, algumas vezes para comprar vinho e uma vez por ano, pelo Carnaval, para que me vendessem um decilitro de aguardente necessária para a confecção das filhoses e dos pasteis de grão. (...)
Texto integral [aqui]SEMPRE associei os aromas e os sabores da cozinha alentejana aos cantares e às vozes dos nossos homens nas tabernas. Esta associação, bem expressa no dizer de Matilde Guimarães «Para mim, para sempre, ficam ligados os cantares e os comeres alentejanos», fi-la, pela primeira vez, numa taberna da Porta Nova, onde entrei, muitas vezes, da garrafa na mão, quase sempre em busca de vinagre, algumas vezes para comprar vinho e uma vez por ano, pelo Carnaval, para que me vendessem um decilitro de aguardente necessária para a confecção das filhoses e dos pasteis de grão. (...)
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