21.11.12

António-Pedro Vasconcelos, «O Futuro da Ficção»

Por Maria Filomena Mónica 
O PRIMEIRO aspecto a notar é ser este livro atravessado por uma profunda nostalgia, o que não fica mal a um romântico. O tom usado confere à obra, como aliás ao seu autor, um fascínio invulgar. Não fosse isto e alguns leitores poderiam olhá-lo como uma ostentação provinciana de cultura. Mas se ele cita muitas obras-primas é por o exercício ser necessário ao que pretende demonstrar, isto é, que, ao longo da História Europeia, houve ciclos de criatividade, de curta duração, seguidos por longas noites de silêncio. (...)
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