Castanhas assadas, vinho tinto e duas lágrimas
Por A. M. Galopim de Carvalho
QUANDO se passa dos 80, não é o minguar do horizonte de vida que
mais atormenta. Há como que um cansaço de vida que deseja o descanso e esse
descanso, lá bem no fundo, só pode ser o sono eterno sem deuses, nem anjos, nem
santos, como num dormir sem sonhos. O que mais atormenta é ver partir os amigos
e companheiros e olhar para os que resistem e saber que um dia destes nos
iremos despedir deles, mais do que se formos nós a transpor essa passagem que
todos temos como certa. (…)
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