"Como é gasto o nosso dinheiro" ou "Como, em Lisboa, os peões são acarinhados"
Av. Frei Miguel Contreiras
Parece que o "frei" que deu o nome a esta avenida nem sequer existiu; mas esse absurdo não ofusca outro: a ciclovia lá existente (que começou por ser preta e foi repintada na cor que aqui se vê - como se fosse esse o problema para os ciclistas não a usarem...) não foi feita, apenas, à custa de dezenas de lugares de estacionamento (pago). Foi-o, também, à custa dos peões, pois o passeio, começando por ter 4 metros de largura, vai estreitando até chegar a desaparecer totalmente!
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Actualização
Esta foto, tirada hoje mesmo, mostra como a questão se pode colocar exactamente ao contrário: dado que o piso da ciclovia é infinitamente melhor do que o do passeio (que é irregular, escorregadio e porco), a sua construção acaba por ser um bom serviço prestado aos peões - nomeadamente os que têm de empurrar carrinhos de bebés e os que (como esta senhora) têm dificuldades de locomoção.
1 Comments:
Pois sim.
Tente um dia passear por exemplo em Belem e conte quantas pessoas caminham no passeio e quantas caminham na ciclovia, sendo que em certas zonas o passei tem mais de 3 metros de largura.
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