23.11.13

O desnorte

Por Antunes Ferreira
QUINTA-FEIRA passada foi um marco no desnorte do (des)Governo. Foi o que pode considerar um dia horribilis. Se se entendesse necessário encontrar uma justificação para o que acaba de afirma, bastaria referir que nunca se tinham verificado em Portugal tantos desencontros na maioria parlamentar, no (des)Governo, na Presidência da República, na União Europeia e no Fundo Monetário Internacional. Resumindo: cada cabeça, cada sentença.
O dia começou mal, com o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares a lamentar que nem sempre o que afirmam os responsáveis máximos dos organismos internacionais coincida com o que os técnicos da Troica depois defendem nas reuniões em Portugal. Pouco faltou para que Marques Guedes lançasse uma advertência à entidade de três organismos que vêm governando o nosso país: Falem em consonância, porra! Não o disse, mas se me  permitem extrapolo. (...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas: