O fado (também) mora em Goa
Por Antunes Ferreira
ESTAVA EU a menos de uma semana da partida para Lisboa, deixando o Paraíso em que vivera nos quatro meses da estadia, embalando as trouxas, quando aconteceram os 40 anos do libertário 25 de Abril. A Fundação Oriente resolvera assinalá-lo com um espectáculo de fado, sob a orientação do arquitecto Khol de Carvalho, seu delegado em Pangim. Era apoiada pelas seguintes instituições: Semana de Cultura Indo-Portuguesa, Cidade de Goa e Instituto Camões. Actuaria a fadista Cláudia Duarte no salão nobre do Menezes de Braganza Institute, o anterior Instituto Vasco da Gama no tempo dos Portugueses.
Logo à entrada um deslumbramento: os painéis de azulejo azul e branco. Sobre a viagem do navegador português que pela primeira vez na História do Mundo fez a viagem Lisboa-Calecute pelo mar. Os indianos mantiveram-nos, o que não admira num país onde as artes são uma constante, desde os templos magníficos até aos quadros polícromos onde os homens do Sul, mais morenos, são pintados a azul. Para um Português, os azulejos são uma maravilha.(...)
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