23.11.14

Luz - Tourém, Trás-os-Montes

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Aldeia perto da fronteira entre Portugal e Espanha. Fronteira, aliás, praticamente inexistente hoje. Não longe de Montalegre e do Gerez. Por ali andei, há quase quarenta anos. Esta formidável debulhadora deveria ser o símbolo de maior modernidade e de mais avançada tecnologia existente na aldeia. O cereal que se debulha aqui é centeio, típico de solos pobres, de climas frios e de cultivo em sequeiro. Ao fundo da eira, quase imperceptíveis, podem-se identificar um ou dois espigueiros, aqueles “armazéns” de granito e madeira que protegiam o cereal, o grão, às vezes uns utensílios ou produtos da horta. Protegiam-se das chuvas, dos fungos e dos ratos. Ainda há gente a viver em Tourém. Mas cada vez menos. E jovens, poucos.(1980)

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