4.12.14

A harmonia do caos e a reflexão caótica da harmonia

Por C. Barroco Esperança
É difícil estabelecer com rigor quando se foge por medo ou se tem medo por ter fugido. O mundo foge dos problemas como o cristianismo diz do demónio em relação à cruz. A fome e as alterações climáticas são guerras silenciosas que alastram na clandestinidade, perante o silêncio dos poderosos e o modelo único que Reagan, Thatcher e João Paulo II nos legaram.
É estranho que os dois primeiros desfrutem de sólida reputação mundial e o último de grande prestígio celestial. Foram três aliados cuja saudade coletiva lembra a síndrome de Estocolmo em que os reféns se comovem com os carcereiros. (...)
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