Luz - À beira Tejo, no Parque das Nações, Lisboa
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Podemos fazer toda a espécie de juízos, favoráveis ou críticos, sobre o Parque das Nações, a cidade que ali se construiu, os seus edifícios, a arquitectura e o urbanismo, a estética e o ambiente. Sei que há fanáticos que já não imaginam sequer viver noutro sítio, como há inflexíveis que detestam tudo e jamais lá voltarão até morrer. Por mim, tenho opiniões muito diversas. Entre gostos e desgostos, entre afeições e alergias, cultivo um pouco de tudo por aquelas paragens. Uma das coisas de que realmente gosto é uma grande parte dos passeios e corredores ribeirinhos, quase em cima do Tejo. Nalguns sectores, há mesmo árvores e recolhimento, além de bom piso para passear, andar, correr e conduzir uma bicicleta. É possível bronzear ao sol ou repousar à sombra. Por ali se vê quem durma e namore, quem corra e descanse e quem leia livros ou ouça música. Não se pode pedir mais nem melhor de um espaço público deste género. (2015)
Etiquetas: AMB
1 Comments:
Podem dizer-se muitas coisas sobre aquele espaço. E também sobre o "evento", como agora se diz, que esteve na sua origem. Por mim, visitei com muito agrado a Expo-98, durante vários dias, com os meus filhos ainda pequenos, e então, como poucas vezes, senti-me bem com o meu país e com a capacidade dos organizadores, por serem portugueses... Claro que houve abusos e os tradicionais aproveitamentos, com grandes prejuízos, perduráveis no tempo...
Mas aquele local tem coisas muito boas e bonitas. Sobretudo se comparado com o que era e como se apresentava antes...
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