24.2.18

Bruno de Carvalho: da trapalhada ao crime

Por Antunes Ferreira
Hoje, sábado, embora não seja habitual abordar temas como este que contemplo, não posso deixar de o fazer pela indignação e pela classificação de crime que considero que sinto que ele tem em absoluto. Trata-se de um crápula que tem por nome Bruno de Carvalho e que é presidente do Sporting Clube de Portugal, o meu clube de sempre. O homem, por incrível que pareça, foi reeleito com maioria esmagadora, cerca de 90 por cento.
Carvalho é um demagogo, um orador exaltado, aos gritos, sabe empolgar a “sua” assistência, insultar os seus opositores, pelos vistos infelizmente poucos, é mentiroso, agressivo, odioso, tem todos os “atributos” para ser o ditador que é. Mais grave, é contra os Direitos do Homem bem como a Constituição da República, o que, para mim, é contra o 25 de Abril. Um espécime rara.
Como ditador que se preza, a corte que o rodeia é constituída por sabujos, pobres lambe-botas, que, sentados na mesa das assembleias gerais que o presidente de pacotilha usa convocar, enfrentam a matilha dos associados que deliram com as arengas inflamadas do seu idolatrado “Deus”!
Tenho de dizer que Bruno de Carvalho não é só uma besta, também fez coisas boas: ao lado do nosso estádio (moro ali quase ao lado) ergue-se o pavilhão João Rocha –  um grande Presidente que o Sporting teve e que conheci e com quem convivi – que foi mandado construir por Carvalho. Também a consolidação das contas financeiras foram obra dele.
Não obstante, a hedionda criatura tem contra ela um rol de tal tamanho de actuações insidiosas, horríveis, tortuosas, criminosas que superam as boas que atrás referi e que são do conhecimento público. Vou terminar com o que se passou na última assembleia e com as consequências que dela decorreram.
O presidente ditador pretendera introduzir três novos pontos na legislação do seu clube que não vale a pena discriminar para reafirmar a determinação dele, ser ditador, disfarçadamente, está visto. A assembleia geral decorreu na maior balbúrdia, todos os pontos foram aprovados, obviamente por esmagadora maioria e ali começou o inexplicável.
Além dos mais cobardes ataques aos seus adversários a quem já chamava sportingardos, o gajo apelou aos sportinguistas para a partir daquela data deixarem de ler os jornais e ver os comentadores televisivos (inclusive os que representavam o SCP) exceptuando a Sporting TV, o que resultou nos jornalistas quando saíam do pavilhão terem sido insultados e até agredidos por associados leoninos.

Logo no dia seguinte, o Sindicato dos Jornalistas, o CNID, o Sindicato dos Jornalistas Desportivos e outras agremiações e uns quantos comentadores sportinguistas que tinham acompanhado Carvalho recusaram a “sugestão”/imposição. Uma trapalhada! 

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1 Comments:

Blogger opjj said...

Sr. AFerreira, com todo esse rol de elogios, acho que lhe fica mal.Afinal com estes impropérios segue o mesmo caminho.
Para quem escreve tão bem, este texto não dá a bota com a perdigota.
A RESERVA faz bem.
Não tenho clube e fui ao futebol 2 vezes.
Cumps.

24 de fevereiro de 2018 às 19:14  

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