9.5.05

Os zigues e os zagues dos CTT

... ou «O glorioso regresso do cuspo»


À MISTURA com algumas melhorias (instalações modernizadas, simpatia do pessoal, possibilidade de adquirir Certificados-de-Aforro de imediato), tem havido, nos CTT, algumas piorias:

Inúmeras máquinas de venda de selos estão avariadas ou não dão troco;

o cartão Net-post não entra em nenhuma delas (pelo menos que eu conheça...) nem é aceite aos balcões como forma de pagamento;

os autocolantes de rejeição de "publicidade-não-endereçada" deixaram de ser distribuídos (agora é preciso pedi-los à DECO, organismo que, por sinal, está entre os que mais me mandam "brindes" desses!);

acabou (pelo que constato) a possibilidade fabulosa de envio de cartas através da página www.ctt.pt (ver "comment");

etc. etc.


Cereja-em-cima-do-bolo:


OS MAIS velhotes recordar-se-ão dos tempos em que, nas Estações dos Correios, havia uns frascos ranhosos com uns pincéis ranhosos e com uma goma-arábica ranhosa que serviam para obviar ao facto de os selos e os envelopes não colarem com cuspo.

Por isso, foi com satisfação que, há alguns anos, vi chegar os sobrescritos e os selos autocolantes e - melhor ainda! - os envelopes já selados, que eu passei a comprar em pacotes de 10 («Leve 10 e pague 9») para, todos os meses, mandar ao meu senhorio o comprovativo do pagamento da renda.

Pois acabei de saber que esses envelopes selados (para o Correio Normal) DEIXARAM DE SE FAZER.

Portanto, e como se vê na imagem, voltei à antiga: compro o selo nos CTT e o envelope numa tabacaria. Depois, a este, junto cuspo q. b. ... e toc'andar, que o Progresso não espera!

ENTRETANTO, nos balcões da empresa... garantido, só os livros do Mourinho e do Pinto da Costa.

2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Durante algum tempo, os CTT tiveram um serviço fabuloso, que usei muitas vezes:

Fazia-se um determinado carregamento virtual e, a partir daí, era possível escrever cartas online.

Podia-se escolher TUDO, incluindo o tipo de letra, etc.
A carta era depois enviada por meios informáticos para a estação mais próxima do destino, impressa, metida num envelope, selada e entregue no destinatário como se fosse uma carta normal.
Podia mesmo levar a nossa assinatura!

Quando se deu a tragédia de Entre-os-Rios, foi assim que eu contactei uma pessoa amiga residente em Castelo de Paiva.
Pude escrever a carta em casa, à noite, e foi entregue no dia seguinte.

Tudo por 100$!

--
Algum tempo depois... o serviço desapareceu.
Não me queixo (muito...) do dinheiro que adiantei aos CTT e que não voltei a ver.
Doeu-me MUITO mais este "andar para trás".

9 de maio de 2005 às 22:47  
Anonymous Anónimo said...

Uma das queixas que mais tenho ouvido - e que posso confirmar, pois já sucedeu comigo duas vezes - tem a ver com o seguinte:
O carteiro traz uma encomenda para nós.
Toca à porta da rua, abrimos, mas ele não sobe... e mete na caixa do correio um aviso para se ir levantar a encomenda, NO DIA SEGUINTE, à Estação porque, alegadamente, ninguém abriu a porta!

E.R.

11 de maio de 2005 às 17:40  

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