Tudo «a-olho», num país de ceguinhos
É sabido que somos um povo muito pouco dado ao rigor.
Segundo dizem, são frequentes, mesmo em reuniões internacionais, diálogos como este:
P: Quanta área ardeu?
R: Quer a resposta em hectares ou em campos-de-futebol?
P: Há quantos anos é assim?
R: Bastantes...
P: Quantos aviões há?
R: Um fartote deles...
Nesse aspecto, o nosso léxico é bastante variado.
Temos o «mais-ou-menos», o «assim-assim», o «muito», o «pouco», o «suficiente», o «bastante», o «grande como o caraças», etc - excepto quando toca ao "défice estimado"; aí, somos capazes de ir até às milésimas!
Ora, os portugueses (segundo rezam todos os inquéritos) andam «muito chateados», «muito enjoados», etc.
Mas «muito» não é «quantidade». Felizmente, como aqui se pode ver, já há quem esteja a pensar nisso há algum tempo:
Uma máquina (patente francesa) para «medir o enjoo» - para já, só em ratos, coelhos e gatos, mas em breve também em portugueses.
Segundo dizem, são frequentes, mesmo em reuniões internacionais, diálogos como este:
P: Quanta área ardeu?
R: Quer a resposta em hectares ou em campos-de-futebol?
P: Há quantos anos é assim?
R: Bastantes...
P: Quantos aviões há?
R: Um fartote deles...
Nesse aspecto, o nosso léxico é bastante variado.
Temos o «mais-ou-menos», o «assim-assim», o «muito», o «pouco», o «suficiente», o «bastante», o «grande como o caraças», etc - excepto quando toca ao "défice estimado"; aí, somos capazes de ir até às milésimas!
Ora, os portugueses (segundo rezam todos os inquéritos) andam «muito chateados», «muito enjoados», etc.
Mas «muito» não é «quantidade». Felizmente, como aqui se pode ver, já há quem esteja a pensar nisso há algum tempo:
Uma máquina (patente francesa) para «medir o enjoo» - para já, só em ratos, coelhos e gatos, mas em breve também em portugueses.
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