Ainda há coisas baratas...
NO SEGUIMENTO deste aviso para pagamento do IMI (ex-contribuição autárquica), o cidadão vai pagar, por um terreno de pinhal com cerca de 10.000m2, a importância de 25 cêntimos - pois o referido imposto anual, de 50 cêntimos, é pago em duas parcelas (uma em Abril, outra em Setembro).
Se o total a pagar fosse inferior a um determinado valor, haveria isenção. Mas, assim, o contribuinte entregará €0,25 à SIBS (ou aos CTT), que os fará chegar à Repartição de Finanças (8º Bairro Fiscal de Lisboa) que, por sua vez, os encaminhará para Vila Velha de Ródão.
Ainda a gente se queixa que as autarquias são insaciáveis!
4 Comments:
A verba maior corresponde a um T2, em Lagos, e é um valor normal na zona.
A verba menor, apesar de corresponder a um terreno rural, é que é exageradamente pequena.
Mas, por lá, há quem pague ZERO.
E também uma visível demonstração da iniquidade de uma lei, ou da sua aplicação.
Aqui, em Alfragide, as diferenças são abissais: um modesto T2, num prédio modesto, na zona mais modesta, paga 313 euros, enquanto na zona mais nobre da freguesia, num prédio de luxo e obra de famoso arquitecto, um T3 paga 37,99 euros!
Até podemos considerar que os 25 cêntimos são demais, porque aquilo é para arder e o proprietário não vai ver um tostão, quanto mais um cêntimo de rendimento. O problema reside nas propriedades cheias de sobreiros, onde há proprietários que fazem tiradas de milhões de euros e pagam impostos de meia dúzia de euros, isto para para não falar dos subsidios que ainda recebem.
Já que falamos de Agricultura:
A anedota maior é a produção de tabaco, cujo cultivo é subsidiado ao mesmo tempo que se desincentiva o seu consumo.
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