13.8.08

in «Almanaque Bertrand» de 1934
HÁ ALGUNS ANOS - não muitos -, um polícia morreu em Vila Real de Santo António ao tentar parar um carro em fuga. Pouco depois, um outro agente foi morto, à entrada de Lagos, quando tentava fazer o mesmo.
Nessas alturas, toda a gente questionou porque é que as autoridades não dispunham de lagartas com picos - eventualmente de um modelo mais moderno do que aquele que se vê nesta foto...
A resposta dada a essa questão foi interessante (e deixo-a aqui omitindo os pontos de exclamação no fim):
Ao furar os pneus dos carros, pôr-se-ia em risco a segurança dos seus ocupantes.
Felizmente, parece que os 'sábios' que tratam dessas coisas já descobriram onde se vendem lagartas que satisfazem todos - e ainda bem; agora, só estamos à espera de saber se já as adquiriram e, de caminho, se tencionam usá-las.
Enquanto isso, o método do tiro-ao-pneu continua a ser o preferido - o que, se não fosse aplicado com a tolerância de "mais-ou-menos-2-metros", até seria aceitável.
Noticiava hoje o Público que o problema da má pontaria é da falta de treino, e dava como exemplo o caso de um militar da GNR, envolvido numa dessas mortes, que tinha, na instrução, dado apenas 5 tiros - todos eles contra um alvo fixo que nem se sabe se chegou a ser furado.
A justificação é que as balas são caras, explicação que me faz lembrar o que dizia um antigo chefe meu:
«Uma das características do gestor incompetente é poupar nos tostões como se fossem milhões, e gastar milhões como se fossem tostões» - É caso para dizer: «Na mouche!».

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3 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

Estou de acordo com a proibição das lagartas, pois não se pode pôr em causa a segurança pessoal de gente que não quer ser incomodada pelas forças da ordem e que apenas anda no seu "trabalho".

13 de agosto de 2008 às 18:58  
Blogger R. da Cunha said...

Parece que as forças da ordem vão ser proibidas de utilizar as armas. Assim, ninguém mais vai ser ferido ou abatido por um GNR ou PSP sem prática de tiro. Além que se poupa nas próprias armas (que são denecessárias) e nas balas. Sugeria que os agentes da ordem frequentassem cursos onde aprendessem a conversar com assaltantes, no sentido de os convencerem a acompanhá-los ao posto ou esquadra onde seriam ouvidos e onde poderiam tomar um cafezinho ou uma cervejinha. Há que modernizar os procedimentos...
Claro que tal procedimento só é aplicável ao "pessoal" que tem por hábito não conviver bem com os usos e costumes da sociedade; o cidadão normal pode continuar a ter o usual tratamento.

13 de agosto de 2008 às 19:09  
Blogger Sergio Coutinho said...

E deve fazer -se uma nova lei em que obrigatóriamente, os alarmes sejam silenciosos, e sem ligação à polícia.
Deste modo evitam-se chatices para as pessoas que estão a "trabalhar", e a polícia não gastará combustível na viagem inútil que faria até À zona de trabalho dos artistas.

14 de agosto de 2008 às 20:12  

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