A NOTÍCIA DO FECHO da BYBLOS é uma notícia triste - e não apenas para Lisboa. No entanto, e como sempre sucede em circunstâncias semelhantes, tal não se deveu a um único motivo, mas sim a uma acumulação de vários. Pelo menos os seguintes já se notavam há muito tempo:
A falta de dinheiro nos bolsos dos compradores-tipo; o facto de ser obrigada a fechar aos domingos à tarde (tendo mais de 2000 m2 era tratada como uma loja de electrodomésticos); o ambiente pouco acolhedor, apesar de agradável (não, não é um paradoxo...).
A falta de dinheiro nos bolsos dos compradores-tipo; o facto de ser obrigada a fechar aos domingos à tarde (tendo mais de 2000 m2 era tratada como uma loja de electrodomésticos); o ambiente pouco acolhedor, apesar de agradável (não, não é um paradoxo...).
Finalmente (e talvez o mais importante), a má localização - tornando-a quase totalmente dependente dos frequentadores do C. C. Amoreiras. Neste último aspecto, veja-se [aqui] como se fazia o acesso a partir do referido Centro Comercial...
3 Comments:
As entradas (a maioria por portas rotativas e a um nível abaixo da rua) também não eram nada convidativas.
Havia um não-sei-quê de entrada em 'bunker', em caverna, que podia ser engraçado mas pouco apelativo para uma livraria.
A sabedoria está no Deus Google e não em livros.
As lojas FNAC (do Colombo, do Chiado, da Guia, p.ex.), estão cheias de gente e de compradores.
Há sempre filas nas várias caixas.
O problema da Byblos não estava, pois, no produto que vendia (livros, essencialmente) nem no preço (10% de desconto) nem no atendimento (muito bom).
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