10.12.08

O Fado

Por Joaquim Letria
OS PRIMEIROS FADOS que ouvi na minha vida foi à Amália, no Luso, ainda eu era miúdo. Vim por aí fora até me soltarem e eu começar a escolher sozinho e a ouvir por mim. Lucília do Carmo, Ada de Castro, Maria da Fé, Carlos Ramos, até descobrir, às tantas da madrugada, Alfredo Duarte Júnior.
Foi como o aluno que é chamado ao quadro: apaga tudo e escreve do princípio: “Marceneiro e Amália. Sempre!”
Depois, vieram outros santos desta liturgia: Carlos do Carmo, Rodrigo, Tristão da Silva, Hermínia Silva, Fernando de Almeida, Maria da Nazaré, Beatriz da Conceição e Fernanda Maria.
Hoje, despojados da Rádio e da TV, e quase sem retiros, ouvimos e admiramos todos esses, mais a Mariza, a Carminho, o Ricardo Ribeiro, a Kátia Guerreiro e muitos outros, quase todos jovens e bons. Ao pé de Amália e Marceneiro, pomos Ana Moura e Camané.
Marceneiro e Amália. Ana Moura e Camané. Severa e Armandinho. Fátima e Fado estão bem e recomendam-se. Assim estivesse o Futebol.
«24 Horas» de 10 de Dezembro de 2008

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2 Comments:

Blogger Táxi Pluvioso said...

O futebol está bem. A identidade lusa está salva.

12 de dezembro de 2008 às 14:36  
Blogger SV said...

Ana Moura e Amália? Santo Deus! Homem, isso é blasfémia.

16 de dezembro de 2008 às 18:05  

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